Instituição de ação social da Igreja Católica vai abrir conta para recolha de donativos
Moita, 28 fev 2022 (Ecclesia) – A Cáritas Diocesana de Setúbal vai disponibilizar esta semana um apoio de emergência” para a Ucrânia, através da Cáritas Portuguesa, abrindo uma conta para quem deseje fazer chegar donativos.
“Quando tomei conhecimento da ajuda de emergência da Cáritas nacional para a Cáritas da Ucrânia, contactei o nosso bispo, para poder ter um gesto adequada às possibilidades da Cáritas diocesana, para o disponibilizar na próxima semana à Cáritas Portuguesa, um apoio de emergência para ser enviado à Cáritas da Ucrânia”, explicou o presidente da instituição, este domingo, em declarações à Agência ECCLESIA.
Domingos de Sousa adiantou também que a Caritas de Setúbal vai disponibilizar uma conta para “todos os diocesanos” que queiram contribuir com “donativos”.
“É importante que isto aconteça por duas ordens de razões: pela possibilidade que dá às pessoas de serem solidárias, num momento particularmente difícil do povo da Ucrânia, doando bens para que os mesmo cheguem à Ucrânia. Por outro lado, relativamente à Cáritas Portuguesa e às iniciativas, estas coisas implicam custos e é mais prático e funcional disponibilizar apoios financeiros para serem geridos localmente”, desenvolveu.
A Cáritas Portuguesa, através do seu Fundo de Emergências Internacionais, vai doar 20 mil euros à Cáritas da Ucrânia, num sinal de “solidariedade” e garantindo que o trabalho da sua congénere prossegue.
A Rússia lançou na madrugada de quinta-feira, dia 24 de fevereiro, uma ofensiva militar na Ucrânia, alegando a necessidade de desmilitarizar o país vizinho; O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional.
Domingos de Sousa participou numa ‘vigília pela paz e solidariedade com o povo ucraniano’, este domingo, na Moita, numa iniciativa do ‘Stella Maris’ da Moita do Ribatejo, da junta de freguesia e do município local.
O presidente da Caritas Diocesana de Setúbal alertou também para o “drama humanitário dos refugiados” ucranianos, que estão a ficar nos países vizinhos, como a Roménia e a Polónia, e também é preciso “pensar neles e apoiar as Cáritas locais”.
“Tudo o que possamos fazer neste sentido será bom, útil, e vamos usar preferencialmente estes meios de apoio. Não deixando de apoiar, divulgar, as outras iniciativas que sejam tomadas”, acrescentou.
Neste contexto, Domingos de Sousa adiantou que a instituição da Igreja Católica em Setúbal está também em “algumas conversas” relacionadas com o acolhimento de refugiados na península sadina, “iniciativas locais, que terão que envolver vários apoios, parcerias”, a Cáritas diocesana vai “estar presente” e “apoiar essas iniciativas na medida das suas possibilidades”.
CB/OC