Bispo sadino envia mensagem às comunidades católicas, regresso da peregrinação jubilar a Roma
Setúbal, 03 dez 2025 (Ecclesia) – O bispo de Setúbal dirigiu hoje uma mensagem à diocese no regresso da peregrinação jubilar a Roma, afirmando que este momento não marca o fim de uma caminhada, mas o início de uma missão para levar luz “onde muitos vivem na sombra”.
“Partimos como peregrinos de esperança, confiando na promessa de Deus como Abraão, e voltamos agora com a certeza de que Ele caminhou connosco e nos enviou de regresso como semeadores e missionários de esperança para a nossa Diocese de Setúbal”, escreve o cardeal D. Américo Aguiar, no documento enviado à Agência ECCLESIA.
O responsável católico sublinha que a passagem pelas Portas Santas em Roma foi vivida em comunhão com toda a diocese, lembrando especialmente os que atravessam momentos de dificuldade.
“Ao atravessarmos as Portas Santas, levámos cada um de vós na oração: os que estão perto e os que estão longe, os que celebram e os que choram, os que sentem a fé forte e os que vivem horas de noite. A todos quisemos abraçar, porque a esperança cristã nunca é individual; é sempre comunhão, como os primeiros discípulos que “eram perseverantes na oração e unidos num só coração”, refere o texto.
O cardeal destaca que a peregrinação aos túmulos dos apóstolos Pedro e Paulo serviu para pedir “audácia” e “humildade” para a missão, descrevendo a experiência como dias de “verdadeiro reencontro com o essencial”.
“É por isso que o nosso regresso não é uma conclusão, mas um envio. Agora, irmãos e irmãs, começa o tempo mais exigente e belo: o tempo de semear esperança”, aponta o bispo de Setúbal.
Para D. Américo Aguiar, esta esperança não deve ser teórica, mas traduzida em ações práticas de serviço e proximidade.
“A esperança concreta, feita de gestos que tocam a vida das pessoas; a esperança que Maria, ‘Mater Spei’ [Mãe da Esperança], guardou no coração e que continua a oferecer à Igreja; a esperança que se vive servindo: ‘Tive fome e destes-Me de comer… era estrangeiro e acolhestes-Me’”, sustenta.
A mensagem conclui-se com uma síntese do percurso realizado, nos últimos dias, definindo o novo mandato dos peregrinos.
“Fomos peregrinos de esperança, abertos ao que Deus queria fazer em nós; regressamos semeadores de esperança, desejosos de partilhar o que recebemos; somos enviados como missionários de esperança, porque a nossa Diocese precisa – e o mundo precisa – de cristãos que levem luz onde muitos vivem na sombra”, remata D. Américo Aguiar.
OC
Ano Santo 2025: Diocese de Setúbal inicia peregrinação jubilar a Roma
