Setúbal: Bispo convidou a levar «Cristo vivo» aos outros, na celebração do Natal

D. Américo Aguiar evocou os que trabalham e os que vivem dificuldades, nestes dias

Foto: Diocese de Setúbal/Ricardo Perna

Setúbal, 25 dez 2024 (Ecclesia) – O cardeal D. Américo Aguiar, bispo de Setúbal, presidiu esta noite à Missa do Galo na Catedral sadina, convidando os participantes a levar “Cristo Vivo” aos outros.

“Nós somos todos filhos e filhas dos irmãos, e estamos sujeitos à fragilidade de tantas circunstâncias que a vida nos põe. E por isso quando aqui nos reunimos, como irmãos, como filhos, queremos dizer graças a Deus por este Menino que nos nasce, por esta luz, por esta paz, que o Senhor quer trazer aos corações”, indicou, na homilia da celebração.

O site da Diocese de Setúbal indica que o responsável católico realizou várias visitas pastorais de Natal, “não só junto daqueles que trabalham por estes dias, como o INEM, os bombeiros ou os lares de idosos, mas também junto de quem passa mais dificuldades e não pode estar com a sua família, como é o caso dos reclusos e de quem luta contra as dependências na comunidade do Vale de Acor, em Almada”.

Na noite em que o Papa abriu a Porta Santa do Jubileu, o bispo de Setúbal lembrou a celebração do próximo domingo na diocese e a necessidade ser “peregrinos de esperança”, neste Ano Santo.

A celebração contou com o tradicional gesto de homenagem à imagem do Menino Jesus, com um beijo, no final da Missa.

O cardeal D. Américo Aguiar deixou o desafio de “testemunhar com palavras e com gestos” alegria de ser “família de Deus”

“Testemunhos aos homens e mulheres do mundo o nascimento do seu Filho, a luz que ilumina o mundo e a paz, que tanto desejamos e tanto pedimos, de modo especial para a Terra Santa, local do nascimento do Filho de Deus”, declarou.

A celebração do Natal, que no Cristianismo assinala o nascimento de Jesus, iniciou-se um pouco por todo o mundo na noite anterior ao dia 25 de dezembro, seguindo uma tradição que remonta aos primórdios da Igreja de Roma.

Liturgicamente, a solenidade é caracterizada por três missas: a da Meia-Noite (‘in galli cantu’), que remontará ao Papa Sisto III, por ocasião da reconstrução da basílica liberiana no Esquilino (Santa Maria Maior), depois do concílio de Éfeso, em 431; a da Aurora (‘in aurora’), originariamente em honra de Santa Anastácia, que tinha um culto celebrado com solenidade em Roma no século VI e, na liturgia atual, conserva ainda uma oração de comemoração; a do dia (‘in die’), a primeira a ser instituída, no séc. IV.

OC

Partilhar:
Scroll to Top
Agência ECCLESIA

GRÁTIS
BAIXAR