D. Gilberto Reis fala do “sonho dum sínodo diocesano” no artigo de opinião que assina no semanário digital Ecclesia nos 40 anos da diocese
Setúbal, 17 jul 2015 (Ecclesia) – D. Gilberto Reis afirma num artigo de opinião publicado no semanário digital Ecclesia que a Diocese de Setúbal tem 12 desafios, onde se destaca o “sonho dum sínodo diocesano”.
“E, atenção, não te esqueças do meu sonho dum sínodo diocesano”, escreve D. Gilberto Reis no texto que assinala o quadragésimo aniversário da criação da diocese, onde simula um “diálogo breve e amigo” entre a diocese e o bispo diocesano.
“Meu caro bispo, ensina-me a ir mais longe na realização dalguns desafios que me atraem e que, às vezes, me metem medo”, começa por responder a Diocese de Setúbal à pergunta de de D. Gilberto Reis: “Que pedes para poderes realizar mais fielmente a tua missão?”
Num a sequência de perguntas do bispo à diocese, D. Gilberto Reis afirma que a realização de uma caminhada sinodal seria uma forma de “viver como comunhão de fé, de oração, de amor mútuo e irrepreensível nas diversas comunidades” para que todos sintam a “alegria de ser acolhidos e reconhecidos como irmãos”.
Depois, a Diocese de Setúbal pede ajuda ao seu bispo para a vontade de “aprender a estar no mundo sem ser do mundo” fazendo das suas alegrias “as dores e esperanças dos homens e das mulheres”.
Outras apostas de futuro são, por exemplo, o desejo de “progredir na formação”, de se tornar “mais capaz de ajudar” os leigos a “descobrirem e assumirem” a sua missão de ser “luz, fermento e alma cristã na Igreja e no mundo.
A diocese setubalense quer ser uma ‘Igreja sem saída’, com mais tempo e recursos para ir ao encontro das “ovelhas tresmalhadas” e criar novos estilos de vida e de linguagem
D. Gilberto Reis, no artigo publicado na mais recente edição do semanário digital ECCLESIA, também pergunta à sua Igreja porque se “alegra tanto” no dia do quadragésimo aniversário “a ponto de fazeres festa”.
“Tenho muitas e belas razões para fazer festa. Não consigo dizê-las todas porque são muitas”, responde a Igreja setubalense que considera que a sua criação e crescimento “foi e é, só por si, uma mais-valia para as comunidades cristãs, para a região e uma grande aposta”.
Neste contexto, recorda a ação “pastoral e profética” do primeiro bispo, D. Manuel Martins; a estruturação dos seus órgãos; a criação das paróquias e a construção de 40 igrejas e locais de culto.
O Papa Paulo VI criou a Diocese de Setúbal com a bula (documento oficial) «Studentes Nos», a 16 de julho de 1975.
CB/PR