Encontro Europeu de Docentes Universitários estará em cima da mesa Propostas para o próximo ano pastoral e perceber de que forma este ano decorreu, para um organismo ainda recente e “com uma leve estrutura”, eleita por três anos, é o objectivo da reunião este fim de semana do Serviço Nacional de Pastoral de Ensino Superior (SNPES). A nível nacional não se pretende impor nada, “mas dinamizar o trabalho desencadeado nas diversas dioceses, com as suas particularidades e contextos”, explica Helena Neves, directora do Serviço Nacional. Janeiro e Setembro são alturas de reunião desta recente estrutura. Por isso “veremos a forma como se tem caminhado e também tentaremos optimizar este serviço nacional”, refere a directora do SNPES. Estes encontros são espaço de partilha, e “queremos manifestamente ser serviço”, e ajudar as dioceses na sua realidade concreta. O Encontro Europeu de docentes universitários marcado para Junho em Roma, de 21 a 24, será também um assunto em cima da mesa. Não será um espaço de preparação de facto, uma vez que só estarão os directores dos serviços diocesanos, e o encontro europeu será para todos os docentes, mas “vamos delinear prazos para inscrições, pensar no folheto que chegará às escolas”, elucida Helena Neves. Ainda sobre o Encontro Europeu, os participantes do simpósio preparatório que decorreu em Setembro, farão uma partilha. O tema do encontro em Junho, adianta Helena Neves é “Novo humanismo para a Europa: contributo da universidade”. A delegação portuguesa, ainda não se sabe como será constituída. “Numa época forte de avaliação e de trabalho dos professores, ainda não sabemos mas é certo de que haverá uma delegação e as inscrições destinam-se a todos os docentes que queiram participar”, explica a directora do SNPES. Neste início de ano, em diversas dioceses vão ser dinamizados alguns encontros, “não propriamente de preparação”, mas com vista a ir abordando algumas questões. Um encontro desta natureza, uma vez que congrega docentes universitários de diferentes realidades, é uma oportunidade de enriquecimento, “e perspectivando o papel da universidade no humanismo europeu, pode contribuir para o agir nacional”, refere.