Ser jovem no Gungo

Grupo Missionário Ondjoyetu desenvolve projecto formação e acompanhamento de crianças, jovens e mulheres

O projecto «Ser jovem no Gungo», financiado pelo Programa Juventude em Acção, do Serviço Voluntário Europeu, da União Europeia, é uma parceria entre a Fundação Evangelização e Culturas (FEC) e a Missão Católica do Gungo, confiada ao Grupo Missionário Ondjoyetu da Diocese de Leiria – Fátima.

O projecto está inserido no Programa Juventude em Acção e será implementado na comuna do Gungo, município do Sumbe, província do Kwanza-Sul, Angola.

Segundo um comunicado enviado à Agência ECCLESIA, este projecto nasce das necessidades “sentidas e identificadas pela população da comuna e pela Missão Católica do Gungo”, necessidades essas ao nível da formação e acompanhamento de crianças, jovens e mulheres, fortemente marcadas pela guerra civil e pelas suas consequências, como a destruição de infra-estruturas, dificuldade de acessos, isolamento, falta de água potável e de cuidados de saúde a que a população está sujeita.

No passado dia 26 de Agosto partiu para Angola, por um ano, a jovem voluntária, Maria Inês Pereira, de 23 anos, fisioterapeuta de formação, que irá integrou o presente projecto.

«Ser jovem no Gungo» vai possibilitar a partilha de conhecimentos e experiências entre a jovem voluntária e os jovens e crianças angolanas.

Este é um projecto de cooperação para o desenvolvimento, que pretende “capacitar a comunidade local de competências que promovam o seu desenvolvimento de forma sustentável e sem assistencialismos”, sublinha ainda o comunicado.

A voluntário Maria Inês Pereira, vai centrar o seu trabalho em visitas de acompanhamento às comunidades, através da realização de projectos implementados com os jovens do Gungo de cariz sócio-cultural e de um plano de formação delineado.

O comunicado destaca a doação da voluntária, sublinhando ser uma “jovem cidadã europeia que deixa tudo, o seu país, a sua cultura, amigos e trabalho para ir ao encontro de uma comunidade do outro lado do mundo, e aí poder ajudar e sentir como é ser jovem no Gungo, ao mesmo tempo que vive num contexto culturalmente distinto, abrindo assim caminhos de convivência fraterna”. 

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