Em quase todas as terras portuguesas existe a ligação a uma Ordem Terceira e o que se sublinha na Festa de Nossa Senhora do Carmo (16 de Julho) “é a dimensão contemplativa de Maria” – referiu D. Carlos Azevedo, bispo auxiliar de Lisboa, na celebração da Senhora do Carmo, no Largo do Carmo, em Lisboa. “A ligação que a Senhora do Carmo tem com muita gente em Portugal deve-se ao trabalho que a espiritualidade carmelita foi desempenhando ao longo dos tempos” – salientou o prelado. O João Paulo II proclamou a Senhora do Carmo como “nossa padroeira e a Guarda Nacional Republicana (GNR) acolheu de alma e coração este desejo do antecessor de Bento XVI que ela fosse a nossa protectora” – disse o Pe. Agostinho Freitas, Capelão Chefe da Guarda Nacional Republicana. Nas missões de paz e de segurança que estes militares exercem, Nossa Senhora do Carmo “acompanha-nos” nos passos percorridos. “Não é possível a vida militar sem generosidade e fecundidade de acção” – revelou ao ECCLESIA o capelão. Uma linha de pensamento seguida pelo prelado: “quem desempenha missões arriscadas e difíceis necessita de coragem e certamente que a protecção de Maria lhe dará nesses momentos difíceis um especial dom para aguentar e resistir a esses momentos”.