Percurso das 14 estações recorda cristãos perseguidos e escravatura moderna
Cidade do Vaticano, 03 abr 2015 (Ecclesia) – A cruz que vai percorrer o Coliseu de Roma na Via-Sacra vai ser transportada duas religiosas iraquianas e pessoas da Síria, Nigéria, Egito e China, entre outras, bem como dois irmãos brasileiros adotados por um casal italiano.
Segundo a Rádio Vaticano, os irmãos Rafaela e Vitor, “adotados no Brasil pelos italianos Francesco e Palma Serra”, participam com os pais na terceira estação da Via-Sacra.
Na cerimónia, desta noite no Coliseu de Roma, também participam pessoas de países em conflito e das periferias, como duas religiosas do Iraque, e pessoas de outras proveniências como Síria, Nigéria, Egito e China, entre outras.
A Via-Sacra no Coliseu de Roma vai lembrar os cristãos perseguidos e a escravatura moderna, com reflexões de D. Renato Corti, bispo emérito de Novara, Itália, a pedido do Papa Francisco.
A reflexão tem como título ‘A cruz, ápice luminoso do amor de Deus que nos guarda. Chamados, também nós, a sermos guardiões por amor’ e está disponível, em português, no site do Vaticano.
Entre os temas escolhidos estão também a família, o sofrimento e as mulheres, com textos do Papa Paulo VI, do cardeal Carlo Maria Martini ou de Shahbaz Bhatti, ministro paquistanês assassinado em 2011.
A tradicional celebração tem início marcado para as 21h15 (menos uma em Lisboa) e vai ser transmitida em direto pelo segundo canal da estação pública de televisão portuguesa.
Em 2014 a cruz foi transportada por um operário e um empresário juntos, dois sem-abrigo e ainda crianças, idosos, doentes e prisioneiros.
RV/OC/CB