D. António Marto encorajou padres a trabalharem com as família
Leiria, 02 abr 2015 (Ecclesia) – O bispo de Leiria-Fátima encorajou, na homilia da missa crismal, os padres a trabalharem com as famílias “neste tempo difícil”.
D. António Marto realçou, na Sé da cidade de Leiria, que este trabalho é fundamental “por causa da crise cultural, económica e social e das suas consequências”.
Na sua homilia, o prelado afirmou que o “apóstolo deve esforçar-se por ser uma pessoa gentil, serena, entusiasta e alegre, que transmite alegria onde quer que esteja” e deve abandonar “a severidade teatral e o pessimismo estéril” porque “são sintomas de medo e de insegurança de si mesmo.
“É necessário potenciar a pastoral do acompanhamento de proximidade das famílias, com um olhar acolhedor, respeitoso e cheio de compaixão que encoraje e ajude a amadurecer na vida cristã”, disse.
Quando se celebra o 10º aniversário da morte de São João Paulo II, o bispo de Leiria-Fátima pediu aos padres para seguirem o exemplo do santo polaco e viverem o seu “ministério com o seu ardor e seu entusiasmo”.
A alegria do sacerdote é um “bem precioso não só para ele, mas também para todo o povo”.
Ao partilhar com os padres “a beleza da fraternidade”, D. António Marto salientou que a “diversidade enriquece o presbitério se tudo for vivido na comunhão”.
Se tal não acontecer – alertou – cai-se “facilmente no isolamento, na autossuficiência, na soberba, na inveja, na crítica, na murmuração…”
“Há duas tentações fortes” que os padres devem “estar atentos: a cultura do subjetivismo que exalta o «eu» até idolatrá-lo, tornando-o centro de atenção de tudo e de todos; e a tentação de um certo individualismo pastoral que cria separação”, exortou.
LFS