Semana Santa: Bispo de Bragança-Miranda celebra mensagem de amor e esperança que supera o medo

D. José Cordeiro falou aos jovens e destacou dimensão missionária na vida da Igreja

Foto: Diocese Bragança-Miranda

Bragança, 14 abr 2019 (Ecclesia) – O bispo de Bragança-Miranda deu hoje início às celebrações da Semana Santa, no Domingo de Ramos, com uma mensagem dedicada ao “amor que é mais forte do que a morte”, sublinhando a ligação entre “ramos, cruz e glória”.

Na homilia da celebração que decorreu na Catedral de Bragança, D. José Cordeiro falou na Paixão de Jesus como um “dom da esperança” que ajuda a superar os vários “medos” na vida de cada um.

“Às vezes, com medo de sofrer, não amamos”, advertiu.

A intervenção destacou que a “memória bíblica pede a atualização”, na “construção do bem comum”, o bem “de todos e de cada um”, bem como a promoção da “dignidade humana e integral”.

O primeiro dia da Semana Santa é também a data escolhida para a celebração da Jornada Mundial da Juventude, nas várias dioceses católicas.

O prelado transmontano recordou que Bragança acolhe atualmente a exposição missionária itinerante que assinala o Ano Missionário em Portugal, que decorre até outubro de 2019, e que durante esta iniciativa foram ouvidos “testemunhos corajosos” de vários jovens.

D. José Cordeiro citou a recente exortação apostólica ‘Cristo Vive’, do Papa Francisco, publicada na sequência dos trabalhos da assembleia sinodal de 2018, dedicada às novas gerações.

Foto: Diocese Bragança-Miranda

O texto recorda as palavras de Carlo Acutis, um jovem italiano falecido em 2006: “Todos nascem como originais, mas muitos morrem como fotocópias”.

“Todos somos originais na relação com Deus, com os outros”, assinalou o bispo de Bragança-Miranda.

A Igreja Católica inicia hoje, com o Domingo de Ramos, a celebração da Semana Santa, os momentos centrais do ano litúrgico que, nas igrejas e nas ruas, recordam os momentos da Paixão de Jesus.

“A cruz é caminho da Páscoa e não pode haver Páscoa sem cruz”, observou D. José Cordeiro.

A celebração dos últimos dias da vida de Cristo começa pela evocação da sua entrada messiânica em Jerusalém e a bênção dos ramos.

OC

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