Semana Santa: Bispo da Guarda convida a «olhar o mundo com o mesmo olhar de Cristo»

D. Manuel da Rocha Felício presidiu à Missa de Ramos, na Sé da cidade, e valorizou os eventos culturais anunciados para a Semana Santa

Guarda, 25 mar 2024 (Ecclesia) – O bispo da Guarda convidou os diocesanos a colocar o foco em Cristo, na Missa do Domingo de Ramos, que celebrou na Sé diocesana, no arranque da Semana Santa.

“O grande objetivo tem de ser sempre voltar a nossa atenção para a Pessoa de Cristo, crucificado, morto e Ressuscitado; para depois sabermos olhar o mundo com o mesmo olhar de Cristo e vermos como lhe havemos de apresentar a novidade do Evangelho, dialogando com as pessoas e suas diferentes instituições”, afirmou D. Manuel da Rocha Felício, numa nota enviada à Agência ECCLESIA.

Partido do Evangelho, que contempla a paixão e morte de Jesus, o bispo evocou o abandono de Jesus foi alvo: “os discípulos que fugiram”, “a traição de Judas, que O entregou, depois de negociar com as autoridades judaicas”, “os maus-tratos e os dois julgamentos que lhe fizeram”, um em casa de Caifás, outro diante de Pilatos.

“Mas este abandono, ao longo de todo o seu percurso, teve exceções, como foram os casos de Sua Mãe Maria Santíssima e do discípulo amado, das piedosas mulheres de Jerusalém, de Nicodemos e de José de Arimateia, aquele que ofereceu a Jesus o lugar da sua sepultura”, recordou.

D. Manuel da Rocha Felício salientou que “tais exceções também foram sinais de que Jesus, de facto, não foi abandonado pelo Pai, que sempre esteve com Ele e acompanhou o seu Filho amado na tarefa árdua que lhe entregou de dar a vida pela salvação do mundo”.

“A Ressurreição virá desfazer todas as dúvidas”, referiu.

Foto: Diocese da Guarda

Na homilia, o bispo diocesano fez referência ao eventos culturais anunciados, na cidade e lugares vizinhos, para viver a Semana Santa “de olhar concentrado na Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus”.

Além das celebrações do tríduo Pascal, D. Manuel da Rocha Felício lembrou “a encomendação das almas, o percurso das alminhas, os cantares dos Martírios do Senhor, os concertos de Páscoa e o teatro religioso”.

“Saudamos todas estas iniciativas promovidas por instituições diversas e fazemos votos por que todas possam encaminhar-nos para a autêntica verdade dos acontecimentos nelas representados”, desejou.

No final da homilia, o bispo fez um apelo: “Peçamos a Nossa Senhora que nos ensine e nos acompanhe, particularmente ao longo desta Semana Santa, na contemplação do Mistério Pascal, com suas implicações na nossa vida pessoal, na vida da Igreja e sua relação com a vida do mundo”.

A Igreja Católica deu início, com o Domingo de Ramos, à celebração da Semana Santa, momento central do ano litúrgico, que termina com a Páscoa.

LJ/PR

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Agência ECCLESIA

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