Semana Profética

Balanço da semana dedicada às Migrações Terminou no dia 13, a semana dedicada às migrações, que este ano contou com a presença do Bispo ucraniano Dionísio Lachovicz. Muitas actividades pretenderam chamar a atenção da sociedade civil em geral, para a problemática das migrações e da necessidade de acolhimento e integração. Conforme refere à Agência ECCLESIA, o Padre Rui Pedro da Obra Católica Portuguesa de Migrações (OCPM), o balanço foi muito positivo. Este ano, com o objectivo de renovar a animação da semana, dedicaram especial atenção à comunidade ucraniana. Este facto “trouxe um novo olhar, mais particular sobre a problemática das migrações, porque a partir de uma comunidade, na sua diversidade e através dos seus problemas temos vindo a perceber que não podemos generalizar quando se fala de emigrantes. Cada comunidade deve ser entendida no seu particular” refere o Padre Rui Pedro. Foi uma semana cheia, também devido à aprovação no Conselho de Ministros da novo projecto de lei para a emigração, ocorreu o desembarque de refugiados, na costa das Canárias e em Espanha que resultou em algumas vítimas mortais, factos que para o responsável pela OCPM “são para fazer uma semana de oração, de homenagem a todos os que trabalham com os emigrantes sejam eles portugueses ou estrangeiros”. A presença de D. Dionísio Lachovicz na peregrinação a Fátima representou um sinal de abertura. “Foi um momento profético” que se viveu através da simbologia litúrgica, da linguagem, da homilia e dos cantos. “Esta abertura ao rito oriental deve levar-nos a um aprofundamento da nossa fé. D. Dionísio trouxe orientações pastorais que vamos tentar pôr em pratica. É necessário reforçar a capelania nacional dos ucranianos de rito oriental, para que os sacerdotes que nela trabalham se possam integrar e para que possamos construir comunidades ucranianas integradas nas nossas dioceses” salienta. A própria comunicação social esteve mais atenta a esta problemática. “Houve um esforço para que isso acontecesse. Colocámos os bispos à disposição através da conferência de imprensa que houve. Isso aproxima e chama a atenção das pessoas” até porque habitualmente os emigrantes são olhados “com preconceitos, insinuações e alguns são mesmo alvo de ofensas” facto que pretendem combater através “da transparência das nossas actividades”. Segundo o Padre Rui Pedro “a Igreja deu um grande contributo às migrações esta semana” e é neste sentido “dando sequência ao compromisso do ano passado com o Encontro Mundial das Comunidades Portuguesas” que pretendem continuar a trabalhar de modo a “recolocar na agenda política e na agenda da Igreja, as comunidades” finaliza.

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Agência ECCLESIA

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