Visita inseriu-se no programa das Jornadas do Conhecimento que termina a 30 de abril e terminou no topo da Serra da Estrela
Seia, 10 abr 2017 (Ecclesia) – As paróquias do Arciprestado de Seia, na Diocese da Guarda, viveram “um momento muito especial” ao receberem a visita da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima depois de uma “passagem fugaz, de apenas 24 horas”, em 2015.
“O objetivo foi levar a imagem peregrina a cada uma das paróquias deste arciprestado e promover momentos de piedade, devoção e sentida oração”, disse hoje o padre António Martins.
E; declarações à Agência ECCLESIA, o sacerdote destacou a vivência comunitária, o “enfeitar as ruas em conjunto” e participar “massivamente” na visita de Nossa Senhora de Fátima com quilómetros de passadeiras floridas.
O padre António Martins explicou que procuraram cumprir o lema ‘Reconcilia-te, reza e renasce!’ e pensa que, de alguma forma, houve momentos de “vivência forte do sacramento da reconciliação e oração”.
“Que agora surjam bons frutos. Por Maria a Jesus”, acrescenta o responsável de seis paróquias.
O padre António Martins recorda que o poeta diz e a fadista canta que “as coisas vulgares que há na vida, não deixam saudades” e a visita da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima “nada” teve de vulgar.
“Nada de vulgar aconteceu no último mês nas dezenas de comunidades cristãs que receberam a Imagem peregrina no Arciprestado de Seia”, observou, recordando que a última passagem em 2015, inserida num programa pelas 20 dioceses portuguesas, por ali foi “fugaz de apenas 24 horas”.
A presença da imagem peregrina “foi um momento muito especial” e sentiram que as pessoas gostariam “de viver” a Quaresma 2017, em ano de centenário, “a olhar para a Mensagem de Fátima”.
Neste contexto, destaca a “grande manifestação de fé” que aconteceu em Seia na quinta-feira, 6 de abril, com “muitos milhares de fiéis” na rua em oração para despedirem-se da Imagem Peregrina.
Para o padre António Martins nem era preciso um programa porque a Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima “arrasta, junta, congrega” e, durante mais de um mês, todos os dias muitas pessoas “acompanharam as manifestações de fé” em cada uma das paróquias que a recebeu.
A imagem passou por 28 povoações onde esteve em lares de idosos, na Santa Casa da Misericórdia de Seia, no hospital e, ainda, “muitas periferias”, como pequenas aldeias que receberam a imagem peregrina entre as deslocações.
A visita da imagem terminou na capela de Nossa Senhora do Ar, no topo da Serra da Estrela, e junto ao marco geodésico dos dois mil metros de altitude.
Um programa especial que se inseriu nas décimas Jornadas do Conhecimento, que terminam a 30 de abril, e têm sido para o Arciprestado de Seia “um oásis no deserto” porque é uma oportunidade de, “no interior profundo”, escutar e partilhar momentos de oração, formação e cultura teológica.
O responsável por seis paróquias assinala que a adesão a esta iniciativa “é sempre positiva” e mesmo nas “formações mais profundas” aparecem sempre várias dezenas de pessoas, que “nos momentos mais simbólicos chegam a ser muitas centenas”.
A próxima conferência vai ter como orador o diretor da Agência ECCLESIA, Paulo Rocha, para falar sobre o fenómeno de Fátima, no dia 21 deste mês, na igreja de São Martinho.
As Jornadas do Conhecimento vão terminar com um concerto dos ‘Voz Angelis’ na igreja matriz de Seia, no último domingo de abril.
CB/PR
