O modelo de educação deverá “ser teocêntrico, antropocêntrico ou laico?” – questionou Carlos Dias, Professor da Universidade Complutense de Madrid, aos participantes do Fórum «Risco de Educar» a decorrer (hoje e amanhã) em Lisboa,na Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa. Depois de percorrer várias etapas da história da Educação, o conferencista abordou a temática «Educação e Educações» e sublinhou o papel fundamental da “Escola Católica numa sociedade com falta de convicções”. Aos professores católicos apelou ao “serviço (diaconia) na área da educação e que sejam profetas e sacerdotes” Ao longo da história assistimos a vários modelos de escola: antigo, moderno e pós-moderno. Ao fazer referência ao estado actual, Carlos Dias frisou que o laicismo pós-moderno quer uma humanidade onde “a memória e o desejo de Deus” sejam eliminados. O Laicismo é “agressivo” e quer uma humanidade “sem Deus” – disse o orador. Neste âmbito acrescentou que “a instrução religiosa é exclusivamente tarefa da família e Igreja” e a “instrução moral e intelectual é da responsabilidade da escola”. Após a queda do muro de Berlim, “não há Deus nem revolução à vista”. O homem «matou» Deus. A Paternidade “universal acabou” – completou. Perante estes dados, Carlos Dias deixou um apelo aos professores: “sejam mestres na/de educação”. Notícias relacionadas • Dossier sobre o Educação Cristã • Educação