O Secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Tarcisio Bertone, destacou a contribuição cultural das minorias criativas, em carta escrita em nome de Bento XVI para assinalar o Dia da Universidade Católica do Sagrado Coração, em Itália.
A missiva elogia a acção dos homens que, devido ao seu contacto com Cristo, “conseguem oferecer contribuições decisivas para uma elaboração cultural capaz de delinear novos modelos de desenvolvimento”.
“Eu diria que normalmente as minorias criativas determinam o futuro e, neste sentido, a Igreja Católica deve compreender-se como minoria criativa que tem uma herança de valores que não são algo do passado, mas uma realidade muito viva e actual”, afirmou o prelado, citando palavras que Bento XVI proferiu em Setembro de 2009.
O Cardeal Bertone sublinha que “nenhum progresso, menos ainda no campo cultural, nutre-se de mera repetição, mas exige um início sempre novo”.
Para o secretário de Estado, a aprendizagem deve ultrapassar a “funcionalidade de um êxito económico”, promovendo os projectos nos quais “a inteligência investiga e desenvolve os dons do mundo criado”.
A carta indica que a comemoração do Dia Nacional da Universidade Católica do Sagrado Coração, que ocorreu este Domingo, oferece a oportunidade a Bento XVI “de renovar sua estima pela significativa função que esta instituição académica continua a ter no panorama cultural da nossa sociedade”.
O estabelecimento de ensino, que está estruturalmente unido ao Vaticano, acolhe no seu campus de Roma a policlínica Agostino Gemelli, de onde João Paulo II saiu três semanas antes de morrer, depois de várias permanências devidas a problemas de saúde.
Fundada em 1921, a instituição, que se denomina “a maior Universidade Católica da Europa”, conta com milhares de estudantes inscritos nos seus cinco pólos e 14 faculdades.
Com Zenit