Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura inicia uma nova marca editorial

Os «Cadernos do Sicómoro» O documento «Do tempo livre à libertação do tempo», fruto das três primeiras Jornadas da Pastoral da Cultura, apresentado esta Sexta-feira em Fátima, inaugura uma nova marca editorial – «Cadernos do Sicómoro» – que acompanhará as obras publicadas pelo Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura (SNPC) O sicómoro é uma das árvores frondosas referidas na Bíblia. “Esta edição é uma iniciativa que tende a colaborar neste diálogo, nesta cultura de proximidade”, explica Tolentino Mendonça, director do SNPC. Na introdução do documento, D. Manuel Clemente, Bispo do Porto, Presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais, frisa que “num processo de discernimento sobre a nossa contemporaneidade, evidenciou-se o «tempo livre» como tópico particularmente sintomático. Indicado, por se ter tornado um campo de formulação do sonho e do desejo, mesmo numa sociedade em que o trabalho é tantas vezes a maior necessidade”. “Indicado, porque, tendo sido em grande parte absorvido e regido como indústria, o «tempo livre» não cumpre só por si o que promete, tornando-se, por vezes, em cativeiro de expectativas e energias”, assinala o prelado. Segundo D. Manuel Clemente, “podemos até dizer que, sendo o tempo uma realidade humana, ao menos na sua dimensão psicológica, só é «livre» quando realmente liberta. Ou seja, não alienando o inalienável, a condição humana e a sua essencial complexidade, mas aprofundando-lhe a substância, até à suma simplicidade”. O Bispo do Porto assinala que “diferentemente da erudição, a cultura só se consegue fazendo e ousando”, pelo que este documento quer deixar “alguns «sinais de pista» para esse caminho aberto”. O número 2 será a transcrição da conversa entre D. Manuel Clemente e Rui Ramos, sobre o tema “Portugal, de novo”, durante as IV Jornadas da Pastoral da Cultura.

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Agência ECCLESIA

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