Várias iniciativas serviram para festejar “todas as conquistas” que foram “tendo ao longo dos anos”
Lisboa, 17 set 2024 (Ecclesia) – O Movimento Apostólico de Schoenstatt (MAS) em Portugal celebrou o jubileu dos 50 anos da fundação do seu Santuário em Lisboa (1974-2024) com várias iniciativas para festejar “todas as conquistas” que foram “tendo ao longo dos anos”.
“Foi fundado a 15 de setembro de 1974 e, desde essa altura até hoje, foi desenvolvendo a sua missão mais apostólica porque somos um movimento com cariz apostólico, virado para o mundo, para as pessoas e para a cidadania, por isso quisemos festejar todas as conquistas que fomos tendo”, disse à Agência ECCLESIA Luis Goes, membro da obra das famílias do Movimento de Schoenstatt.
O Santuário de Schoenstatt em Lisboa é um centro de acolhimento que acolhe “peregrinos que procuram um espaço de oração, de peregrinação e de aprofundamento da sua fé”, realçou.
A primeira “grande conquista” foi conseguir “atrair várias pessoas, vários peregrinos, vários cristãos católicos que procurem uma relação próxima com Deus e, obviamente, neste caso em particular, por ser um santuário mariano, com a Nossa Senhora”, frisou aquele membro.
Uma “segunda conquista” também obtida “é a transformação das pessoas, ou seja, a compreensão que cada peregrino pode ter da sua realidade pessoal, da sua realidade como uma própria missão apostólica e encontrar a sua vocação de vida nesse próprio santuário”.
Uma das ações “mais conhecidas”, nascidas no santuário do movimento de Schoenstatt, foi a «Missão País» que começou com 15 estudantes universitários e, “hoje, são mais de três mil universitários tocados pela «Missão País»”, afirmou Luis Goes.
Universitários que sentem “muito o apelo” de poder levar “esta mensagem de renovação do mundo à Igreja e ao país”
Em paralelo, nasceu também “um outro conceito de missão” chamado «Missões Familiares Católicas» que decalcam em várias coisas a «Missão País», mas que a sua construção e a sua base “são conjuntos de famílias”, salientou o membro da obra das famílias do Movimento de Schoenstatt.
“Um conjunto de famílias que se juntam com os seus filhos, com um conjunto de amigos de seus filhos e que em conjunto peregrinam a uma determinada povoação do país que se sente mais necessitada de apoio espiritual, mas também de apoio material e de apoio de presença”, acrescenta.
Essencialmente é “muita presença, acompanhamento às pessoas mais sozinhas, mais carenciadas, ao apoio domiciliário e obviamente à parte espiritual”, sublinhou Luis Goes.
Estas duas missões, a «Missão País» e as «Missões Familiares Católicas», têm também a perspetiva de serem “uma missão para o próprio, para os próprios participantes, para os próprios missionários”.
Há uma vertente externa, “em que se sai e que se vai ao encontro de outras pessoas”, mas também com o objetivo de se reforçar “as nossas bases de maior relevância, principalmente espirituais e pessoais”.
Num país mariano como Portugal, “a relação com Nossa Senhora aproxima as pessoas” e “tudo se torna mais fácil”.
Em Lisboa, com os projetos e iniciativas que desenvolve e apoia junto da comunidade, o movimento “chega a mais de 1000 pessoas, número que tem vindo a crescer ano após ano”, explica o MAS, na página online dedicada ‘festival jubileu’.
Schoenstatt é um movimento católico de apostolado e educação que está em Portugal “desde os anos 60”, do século 20, e tem santuários em quatro dioceses – Aveiro, Braga, Lisboa e Porto -, as capelas são réplicas da que existe em Schoenstatt, na Alemanha, “onde foi feita a primeira Aliança de Amor com Nossa Senhora”.
O Movimento Apostólico de Schoenstatt, que está nos cinco continentes, em mais de 40 países, “sempre em comunhão total com a Igreja de Roma”, nasceu na Alemanha, no princípio do século XX, há mais de 100 anos, fundado pelo padre José Kentenich (1885-1968) que viveu “na própria história” dramas atuais, como “uma infância sem pai, crises existenciais, duas guerras mundiais, prisioneiro num campo de concentração”.
LFS