Schoenstatt: Dirigentes nacionais perspetivaram «serviço à Igreja»

Fátima, Santarém, 12 out 2015 (Ecclesia) – O diretor nacional do Movimento apostólico Schoenstatt contextualizou que a Jornada Nacional de Dirigentes, intitulada ‘Alegria de ser família do Pai’, teve como objetivo ver o que os “une e move” para o “serviço à Igreja” hoje”.

“Estamos a saborear e a olhar para as nossas fontes mais próprias e projetarmo-nos para o próximo tempo que ai vem”, disse o padre José Melo, sobre o encontro realizado este sábado e domingo em Fátima.

À Agência ECCLESIA, o sacerdote revelou que procuram “estar sempre” com o carisma em contacto com a realidade concreta” e destaca que têm áreas que “são mais queridas, mais próprias” deste movimento apostólico, que tem um “rosto muito variado”.

“A família, a juventude, a educação que são uma forma de termos o nosso carisma ativo, criativo e podermos dar uma contribuição onde nós nos encontramos”, exemplificou o entrevistado.

O padre José Melo explicou que como “uma boa família”, o Movimento Schoenstatt integra pessoas de todas as faixas etárias, como “crianças e jovens, homens e mulheres, mães e pais, casais, pessoas com mais idade e doentes”.

“É portanto é um rosto muito variado e sobretudo muito dinâmico e alegre que é uma das características deste movimento”, observou o sacerdote.

Um exemplo deste rosto diversificado é o ramo das jovens universitárias, da Juventude Feminina do movimento, que, pela idade, é um grupo “muito dinâmico” numa altura da sua vida em que para além da universidade aproximam-se “responsabilidades muito importantes”.

“Acho que o desafio é o compromisso e a coerência”, começa por assinalar Joana Geraldes Barba, chefe de ramo das universitárias em Lisboa.

“Comprometermo-nos no dia-a-dia com a quantidade e variedade de pessoas com que nos damos e darmos este testemunho de ser cristãs, de ser alegres e parecidas com Nossa Senhora”, desenvolve a responsável que assinala que a “coerência” é manterem a “postura” e o que acreditam e são.

Joana Geraldes Barba acrescenta que fase a outras propostas, que existem na sociedade, “não é fácil” transmitir esta forma de estar “porque as outras muitas vezes são muito mais aliciantes” mas frisa a necessidade da “coerência”.

“É uma proposta um bocadinho radical e faz com que nos tenhamos de esforçar bastante e trabalhar para isso. Esta autoeducação que pede o Movimento de Schoenstatt é um caminho”, observa a chefe de ramo das universitárias.

Em Lisboa, este grupo conta com 80 universitárias, neste momento, e funcionam funcionamos em grupos de vida, até cerca de 10 pessoas, que se encontram semanalmente e depois têm várias propostas como “noites de oração, Missas com encontros ou apenas um jantar” para estarem juntas.

O diretor nacional do Movimento Schoenstatt, o padre José Melo, recordou também que a Jornada Nacional de Dirigentes, este sábado e domingo em Fátima, realizou-se no contexto dos 100 anos do movimento apostólico celebrados há um ano, precisamente em outubro de 2014.

CB

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