Intervenção da delegação da Santa Sé na 69ª Assembleia Mundial que decorreu em Genebra
Genebra, Suíça, 28 mai 2016 (Ecclesia) – A Santa Sé manifestou preocupações com a falta de atenção para as doenças raras e as “negligenciadas” doenças tropicais, ao intervir na 69ª Assembleia Mundial da Saúde, que se concluiu hoje em Genebra, Suíça.
D. Jean-Marie Mupendawatu, chefe da delegação do Vaticano, recordou que de 10 a 12 de novembro, o Conselho Pontifício para a Pastoral da Saúde vai promover a sua 31ª Conferência internacional, precisamente sobre estas doenças.
A iniciativa quer alertar a comunidade internacional para “o problema das doenças negligenciadas, de modo particular daquelas que atingem as pessoas mais vulneráveis”.
A Assembleia Mundial da Saúde reuniu ministros e autoridades de saúde de 194 países para debater temas como a reposta da OMS às emergências, estratégias para enfrentar doenças transmissíveis, contaminação ambiental e resistência bacteriana.
A Santa Sé reiterou em Genebra o “compromisso das instituições católicas de saúde” nos seus esforços para “debelar as epidemias da Sida, da tuberculose, da malária e doenças tropicais, demasiadas vezes descuidadas”.
No que se refere à luta contra as alterações climáticas e as suas consequências sobre a saúde, D. Jean-Marie Mupendawatu sublinhou a “necessidade de uma maior vontade política e de um forte compromisso por parte das sociedades civis, para poder alcançar acordos verdadeiramente significativos e eficazes”.
OC