Saúde: Governo vai investir seis milhões de euros em 15 novas unidades de cuidados continuados das Misericórdias

Presidente da UMP considera projeto «globalmente positivo» mas alerta para a importância de um ambiente de «estabilidade»

Lisboa, 23 jul 2013 (Ecclesia) – O Governo vai investir cerca de seis milhões de euros no apoio à abertura de mais de 15 novas unidades de cuidados continuados por parte da União das Misericórdias Portuguesas.

De acordo com um comunicado do organismo católico, enviado à Agência ECCLESIA, os novos polos, “em Amarante, Cinfães, Ponte da Barca, Celorico de Bastos, Vale de Cambra, Cantanhede, Idanha-a-Nova, Manteigas, Oliveira do Bairro, Pampilhosa da Serra, Porto de Mós, Barreiro, Montijo e Serpa”, devem entrar em funcionamento “até ao final do ano”.

A medida foi anunciada na última segunda-feira pelo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho durante uma visita à unidade de cuidados continuados da Santa Casa da Misericórdia de Vila de Rei, no Distrito de Castelo Branco.

Representa “a abertura de 800 novas camas de cuidados continuados e inclui também o Centro Bento XVI da UMP”, adianta a mesma nota.

O presidente da União Portuguesa das Misericórdias, que acompanhou a visita de Passos Coelho, classificou o investimento do Governo como “um gesto globalmente positivo” e destacou o empenho demostrado pelo Ministério da Solidariedade e Segurança Social no tratamento desta questão.

Manuel Lemos aproveitou ainda a presença do responsável político para apelar à “estabilidade” nas relações entre o Estado e as instituições sociais e também entre os partidos que compõem o Governo.

Segundo aquele responsável, a ação das Misericórdias, ao nível do apoio social e da saúde, representa uma importante “almofada social” e uma “mais-valia única” para os portugueses, sobretudo neste tempo de crise.

“Cada unidade de cuidados intensivos posta em funcionamento, cada hospital que a UMP está disponível para receber, cada centro de deficientes ou de crianças em risco que passam a funcionar melhor representam outras tantas formas de criar emprego, de reforçar o Estado Social e de diminuir a despesa pública”, realçou Manuel Lemos.

Pedro Passos Coelho salientou por sua vez que” a UMP e as Misericórdias são parceiros preferenciais do Governo para fazer face à crise que assola o país” e enalteceu “o trabalho que essas instituições têm levado a cabo para minorar as dificuldades por que têm passado os portugueses”.

JCP

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