Saudação de D. Pio Alves

Por ocasião da nomeação para bispo auxiliar do Porto

A nomeação para Bispo Auxiliar do Porto, que me foi comunicada há dias pelo Núncio de S.S. Bento XVI, marca, inevitavelmente, uma nova etapa na minha vida.

Surpreendeu-me descansado, por que não corri para ela; livre, porque pude dizer que não; perplexo, porque, necessariamente, implica recomeçar em várias frentes.

Não obstante os muitos e aliciantes projectos que tinha à minha frente nos trabalhos que me tinham sido confiados, decidi, diante de Deus, dizer que sim, pela mesma razão pela qual tive que recomeçar em outras tantas ocasiões ao longo da vida. Tenho experimentado, com frequência, que, se não fugimos de Deus, Deus anda sempre por perto. E isso não tem preço!

Estarei disponível, com o que sou, com as minhas limitações e capacidades, para ser um trabalhador mais, com “Caridade na Verdade”, na Missão para que estamos convocados. Ecoam ainda em mim aquelas palavras de Bento XVI que pude escutar, no passado 14 de Maio, na Avenida dos Aliados: “Quanto tempo perdido, quanto trabalho adiado (…)!”

Na pessoa do Sr. D. Manuel Clemente, a quem estimo desde há muito e de quem serei leal auxiliar, saúdo o povo da Diocese do Porto: todo o Povo de Deus, ainda que, de um modo especial, o Presbitério Portuense, Diáconos e Seminaristas.

Na hora da despedida, não posso deixar de ter uma palavra de gratidão àquela que foi, até agora, a minha Diocese: Braga.

Na pessoa do Senhor Arcebispo Primaz agradeço a amizade de todos, com especial menção para os Colegas de Presbitério e os incansáveis e leais colaboradores das duas principais tarefas que, ultimamente, tinha entre mãos: a Universidade Católica Portuguesa em Braga e a Sé Primacial.

Confio na amizade e oração de todos e entrego a minha nova tarefa eclesial nas mãos da Virgem Maria, que evoco como Nossa Senhora da Assunção, Santa Maria de Braga.

Pio G. Alves de Sousa

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