Câmara Municipal reinventa tradições para dar nova cor à quadra natalícia
Miguel Borges, presidente da Câmara Municipal do Sardoal, refere à Agência ECCLESIA que a “fé e a religiosidade” das populações locais são um fator a ter em consideração nos planos para o desenvolvimento da autarquia.
Este ano, foi feito um desafio para que as Capelas e Igrejas do Concelho estejam adornadas com Presépios elaborados pelos sardoalenses: nos dias 23, 30 e 31 deste mês, os templos vão abrir as suas portas, entre as 14 horas e as 17 horas, ostentando, no seu interior, trabalhos ímpares e originais.
Hoje, o Município disponibilizará transporte para visitar as Capelas e Igrejas do Concelho, com ponto de encontro no Centro Cultural Gil Vicente, pelas 15 horas.
O mesmo centro acolhe até 27 de janeiro de 2018 uma Exposição sobre «Presépios de Portugal – O Imaginário Tradicional».
Em exposição estão presépios, pertencentes à Diocese de Portalegre – Castelo Branco, representativos de diversas zonas do país, que dão a conhecer diferentes representações populares e etnográficas da natividade.
Com o intuito de dinamizar e envolver comerciantes, empresários, associações e a população em geral no espírito natalício, o Município, através do Gabinete de Apoio ao Empresário, promove ainda uma mostra de Presépios, destinada a todos os estabelecimentos de comércio, associações e serviços abertos ao público no Concelho.
Cerca de 40 participantes aceitaram o desafio de apresentar presépios decorados de forma original e criativa, que estarão expostos ao público, no interior dos estabelecimentos até 6 de janeiro de 2018.
Miguel Borges considera que é “bonito de se ver” toda uma comunidade envolvida em torno da temática dos presépios, com “originalidade” de materiais e de inspiração, como, por exemplo, instrumentos antigos da Banda Filarmónica.
“Ninguém fica insensível a esta quadra natalícia”, assinala o autarca.
O presidente da Câmara Municipal do Sardoal valoriza o “microclima cultural” do pequeno concelho, que se aplica em atividades que são também de “coesão da comunidade”.
LFS/OC