O diretor do Secretariado de Ação Pastoral do Patriarcado de Lisboa considera a iniciativa uma oportunidade de conhecimento recíproco e também de evangelização
Lisboa, 09 nov 2012 (Ecclesia) – O padre Paulo Franco afirmou que fazer um magusto na paróquia por altura do São Martinho é um momento de convívio e também uma oportunidade de formação.
“É bom que a Igreja saiba encontrar nestas tradições populares meios para a formação de consciências e apelos à participação social, tão necessária atualmente”, referiu o diretor do Secretariado de Ação Pastoral do Patriarcado de Lisboa à ECCLESIA.
Na sua paróquia, a Senhora dos Navegantes no Parque das Nações, em Lisboa, é realizado o “magusto do oriente” há 7 anos, que inicia com o almoço de domingo: uma forma de encontro e convívio e, este ano, também com o objetivo de angariar fundos para as obras da nova igreja.
O padre Paulo Franco refere que o magusto é uma oportunidade para “conhecer melhor a comunidade, reconhecer rostos que não são tão comuns e, em ambiente descontraído, ir ao encontro para evangelizar”.
O magusto como forma de encontro nas paróquias é o tema central do programa ECCLESIA deste domingo (transmitido às 6h00 na Antena 1), onde se faz uma reportagem sobre diferentes formas de assinalar o São Martinho, de norte a sul do país.
São Martinho (316-397), bispo de Tours (França) e antigo militar, ficou famoso pela atenção aos pobres, simbolizada na imagem da capa cortada ao meio, para abrigar um pedinte.
PRE/SN/PR