São José: Cidade e Concelho de Santarém celebraram festa do padroeiro com uma Eucaristia e procissão

Bispo diocesano apresentou santo como imagem da «maravilha de homem adulto»

Foto: C. M. Santarém

Santarém, 20 mar 2018 (Ecclesia) – O bispo de Santarém presidiu à Eucaristia da Solenidade de São José, padroeiro da cidade, que apresentou como imagem da “maravilha de homem adulto”, capaz de “abraçar uma causa”, alimentado pela fé.

“Não é pouco o que pretendemos sublinhar em São José quando falamos em maturidade humana. Na verdade, não raras vezes, defrontamo-nos com pessoas adultas que ainda não superaram os comportamentos próprios da adolescência”, afirmou D. José Traquina, na igreja de Nossa Senhora da Conceição.

Na homilia enviada hoje à Agência ECCLESIA, o prelado explicou que a primeira dimensão que se pode afirmar sobre São José é a de “um homem que quer ser homem, nos condicionalismos do meio onde vive” mas respeitando a vontade de Deus.

“Ser homem no sentido da maturidade humana, com capacidade de assumir responsabilidades e compromissos, com capacidade para discernir o que é mais essencial e mais importante na vida”, assinalou o bispo de Santarém na Eucaristia desta segunda-feira.

D. José Traquina realçou que São José “tinha boas raízes” e no invisível da fé “alimentava-se de Deus”, por isso, sem compreender tudo “aceitou o projeto de Deus para a sua vida” e assumiu a responsabilidade de ser esposo e pai “em condições tão especiais”.

Para o prelado, o “pai adotivo do Menino Jesus” é o homem “do silêncio e do mistério” que faz lembrar “as árvores de grande porte” que crescem, em altura e beleza, e para além de embelezar praças e esplanadas oferecem “sombra e algumas dão folhas que servem para produzir medicamentos”.

“Com tanta beleza esquecemos do que não se vê; raízes que vão à procura do essencial, a água e os nutrientes para a árvore se manter à vista de todos no cumprimento da sua missão de árvore”, destacou.

No dia do padroeiro da cidade e do concelho de Santarém, D. José Traquina observou que a cidade, sendo um bem para todos, precisa de “ser amada por todos”, e não é necessário um bairrismo fechado, mas “amor à cidade como dinamismo e desejo de bem comum”.

Durante a homilia, o prelado considerou a solenidade de São José um “parêntesis na caminhada quaresmal”, que “favorece o convite à conversão e à maior perfeição da vida”.

CB/OC

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Agência ECCLESIA

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