Conta-nos o cónego Rui Osório, pároco da Foz do Douro, no Porto, que a tradição da cultura popular cristã soube atribuir às festas do solstício de verão uma conotação de celebração de abundância sobre as colheitas, mas a dimensão religiosa foi ficando à margem. O responsável regista esforços para não fazer esquecer esta dimensão numa festa que a todos une quebrando estratos sociais mas importa propor com vigor e sem reservas o que a tradição cristã foi trazendo.