Santuários devem ser centros de formação, defende arcebispo de Braga

As paróquias e os santuários devem ser espaços onde se invista nas celebrações como verdadeiras celebrações da fé; e na formação de cristãos leigos capazes de se situarem claramente face às grandes questões dos dias de hoje. Esta foi uma das ideias fundamentais ontem deixada por D. Jorge Ortiga, na missa solene a que presidiu em S. Bento da Porta Aberta, Terras de Bouro. O Arcebispo Primaz começou a sua homilia falando dos santos como modelos de vida, cujas propostas às vezes resumimos numa ideia/chave. Neste contexto, recordou que a proposta de S. Bento se exprime na mensagem “Ora et labora” (reza e trabalha). Segundo D. Jorge Ortiga, este é um desafio que continua actual, sendo indesmentível “a necessidade de oração pessoal, familiar e comunitária e, particularmente, a necessidade de oração na Eucaristia». No que respeita ao trabalho, D. Jorge Ortiga ressalvou que a proposta de S. Bento não diz respeito apenas ao trabalho diário, pelo sustento, que muitas vezes parece servir de desculpa para fugir ao «trabalho da formação, em momentos de retiro e jornadas de estudo».

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