Reitor do Santuário de Fátima deseja que as crianças levem compromisso de “construir um mundo melhor”
Fátima, 10 jun 2022 (Ecclesia) – O reitor do Santuário de Fátima, padre Carlos Cabecinhas, disse hoje à Agência ECCLESIA que o regresso presencial da peregrinação nacional das crianças ao Santuário é “momento de alegria” e deseja que levem o “compromisso de fazer um mundo melhor”.
“Para nós é significativo esta peregrinação das crianças, ao longo dos anos a peregrinação nacional das crianças tornou-se a segunda maior peregrinação ao santuário e por isso é um momento de alegria retomar, sabemos que o número é reduzido de crianças, mas ainda assim é bom sinal, dá ânimo e mostra que estamos a regressar à normalidade possível”, afirmou à Agência ECCLESIA.
Apesar dos “grupos organizados” de crianças da catequese voltarem “mais lentamente à normalidade”, o reitor do Santuário de Fátima destacou também a participação de muitas crianças “dispersas pelo santuário, acompanhadas pelas famílias”.
Este ano a recordação entregue às crianças participantes é um coração.
“Queremos entregar sempre uma recordação, este ano é um coração com um sentimento muito específico, perceber o temam é a experiência deste encontro com Deus que os pastorinhos fizeram no seu coração, convidar as crianças a acolher Deus no coração mas também que sintam que estão no coração de Deus e não é apenas um coração mas tem um espelho, onde elas próprias se veem presentes no coração de Deus”, explica o padre Carlos Cabecinhas.
O reitor referiu que, neste tempo com tantas dificuldades que também afetam as crianças, “seja a pandemia, a guerra ou a realidade dos abusos”, se torna importante transmitir esta mensagem de “confiança em Deus”.
“Que levem esta mensagem de confiança em Deus que os acompanha em todos os momentos e ajuda a superar as dificuldades e gostava que levassem o compromisso para construir um mundo melhor”, indica.
Na celebração do centenário o jornal Voz da Fátima tem este mês uma edição especial “orientada pelas crianças”.
“Foi uma ideia arrojada de entregar a redação às crianças e são elas que falam, foi um desafio enorme e a experiência é feliz; também é um desafio a folhear este número para se perceber o quanto as crianças se sentem ligadas a Fátima”, refere.
CB/SN