13 painéis distribuídos pelo recinto, na Cova da Iria, para desafiar os peregrinos
Lisboa, 05 Jan (Ecclesia) – O Santuário de Fátima desafia todos os peregrinos a recordarem as catequeses do “Anjo da Paz”, na Cova da Iria, com a ajuda de treze painéis distribuídos pelas alamedas norte e sul do recinto.
Num comunicado enviado à Agência ECCLESIA pela sala de imprensa do Santuário, o reitor, padre Virgílio Antunes, sublinha a importância de se “ouvir a voz do Mensageiro, que ensina a dizer, como ensinou aos Pastorinhos: Meu Deus, eu creio, adoro, espero e amo-Vos”.
No âmbito da celebração do Centenário das Aparições, em 2017, o Santuário de Fátima dedica o ano 2011 ao tema “Santíssima Trindade… adoro-Vos profundamente”, dando relevo a uma das mensagens transmitidas pelo Anjo da Paz aos três pastorinhos, em 1916.
Na sua Segunda Memória, recolhida em 1937, a irmã Lúcia fala do contacto com o Anjo, na Loca do Cabeço.
“O Anjo deixa suspenso no ar o Cálice, ajoelha junto de nós, e faz-nos repetir três vezes: Santíssima Trindade, Pai, Filho, Espírito Santo, adoro-Vos profundamente” conta a vidente de Fátima.
Segundo as memórias da irmã Lúcia, analisadas pelo padre Luciano Cristino, director do Serviço de Estudos e Difusão, o Anjo visitou a Cova da Iria em três ocasiões, antecedendo a primeira aparição de Nossa Senhora, que teria lugar a 13 de Maio de 1917.
Aquelas experiências de fé dos três pastorinhos podem ser revisitadas por todos os peregrinos, através dos referidos painéis, “ enriquecidos com imagens fotográficas e várias peças de arte e monumentos de diferentes locais do Santuário”.
Todos os fiéis são chamados a percorrer este itinerário dedicado ao “Anjo da Paz”, começando pela Loca do Cabeço e atravessando o quintal do poço do Arneiro, dois dos locais onde o Anjo se revelou.
O percurso termina na Capela do Lausperene, localizada na igreja da Santíssima Trindade.
Ao longo dos próximos sete anos, o Santuário de Fátima pretende realizar um conjunto de iniciativas espirituais e culturais, que destaquem a importância das aparições marianas no contexto religioso do nosso país.
“A criação dos novos dinamismos evangelizadores da sociedade portuguesa, polarizados à volta da devoção a Nossa Senhora de Fátima, constitui o melhor modo de celebrar este centenário e de trabalhar para que, em Portugal, se conserve sempre o dogma da fé” adiantava o reitor do Santuário, no editorial do jornal «Voz de Fátima», de 13 de Dezembro de 2010.
Privilegiando os meses de Maio a Outubro, quando a afluência de peregrinos é maior, o programa dos festejos inclui também actividades no domínio das artes e da música.
JCP