Santarém: «Para os migrantes estrangeiros que são cristãos, é bom que quando vêm à igreja se sintam em casa própria» – D. José Traquina

Bispo diocesano presidiu à celebração dos 47 anos da diocese e apontou desafios para o novo ano, como o “acolhimento e participação na JMJ Lisboa 2023”

Foto: Diocese de Santarém

Santarém, 16 jul 2022 (Ecclesia) – D. José Traquina, bispo de Santarém, presidiu esta sexta-feira a celebração de 47 anos da criação da diocese e aniversário da dedicação da Sé, lamentou a “redução de sacerdotes” e pediu que os migrantes sintam a Igreja como “casa própria”.

“Um ano em que a redução de pastores se fez sentir numa maior ocupação e dispersão de serviço por parte dos padres e também dos diáconos”, lamentou D. José Traquina na sua homilia, esta sexta-feira.

O bispo de Santarém pediu às comunidades a “compreensão e a insistência na súplica por novos trabalhadores”, bem como o acolhimento aos migrantes, dando como exemplo os dois jovens seminaristas, Dionísio Leite e Magney Silveira, instituídos no ministério de acólitos.

“No concelho de Santarém existem mais de 3.500 migrantes estrangeiros e em toda a área da Diocese mais de 11.700. Para os migrantes estrangeiros que são cristãos, é bom que quando vêm à igreja se sintam em casa própria; na Igreja não há estrangeiros, somos a nova família do Senhor se escutarmos a sua Palavra e a pusermos em prática”.

D. José Traquina disse ainda aos novos acólitos que, no percurso vocacional para o sacerdócio, são “sinal de esperança”.

Na celebração dos 47 anos de criação da diocese foi ainda lembrado o ano pastoral 2021-2022, “marcado pela pandemia”, pela experiência da “fase diocesana do Sínodo 2021-2023” e pela “Festa das Famílias que aconteceu em sintonia com o Encontro mundial das Família em Roma”.

Olhando o futuro, D. José Traquina informou que o “programa do próximo ano pastoral está em elaboração” mas adiantou que “há muitos desafios”.

“São vários os desafios que se apresentam a contar com cristãos animados pela fé e assumir a vida com sentido de missão: na Catequese, com novo itinerário catequético, na Pastoral Familiar, com novas indicações para o acompanhamento dos noivos, a Pastoral Juvenil, que conta com o apoio dos adultos para poderem acolher e participar na JMJ2023, a Ação Social com todo o desafio que enfrentam as instituições de solidariedade social, e as iniciativas de participação que resultam da Síntese diocesana do Sínodo 2021-2023”, afirmou.

D. José Traquina procedeu às nomeações para o ano 2022-2023, que “terá como palavra inspiradora: cuidar”, esperando o melhor cuidado e acompanhamento no apoio aos jovens para a realização da JMJ Lisboa 2023 e a melhor progressão no estilo sinodal na vida das comunidades da Diocese”.

SN

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Agência ECCLESIA

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