Diocese promoveu celebração jubilar, que culminou com eucaristia presidida pelo bispo diocesano
Santarém, 31 mar 2025 (Ecclesia) – A Diocese de Santarém celebrou no sábado o Jubileu das Crianças e Adolescentes, que contou com a participação de 700 pessoas, que caminharam entre a Igreja de Santa Clara, o largo do Seminário, e visitaram a Sé.
“O dia contou com oração, animação, o acolhimento, a palavra do bispo diocesano que recebeu a multidão que peregrinou de toda a diocese”, pode ler-se na nota da Diocese de Santarém enviada à Agência ECCLESIA.
A celebração, inserida nas celebração do Jubileu 2025 e dos 50 anos da criação da diocese, começou com a oração inicial e o momento de acolhimento na Igreja de Santa Clara.
O diretor do Secretariado Diocesano da Catequese, Paulo Campino, saudou os participantes e “manifestou a alegria de ver tantas crianças e adolescentes provenientes de toda a parte da diocese presente neste encontro, como motivo de esperança”, explica a nota.
O bispo de Santarém realizou a intervenção de acolhimento aos presentes, expressando o reconhecimento para com todos os que se motivaram a estar presentes no jubileu, e aos catequistas, animadores destes grupos, pelo seu testemunho e entrega.
D. José Traquina convidou todos a entrarem na Sé, para que pudessem conhecer e rezar naquela que é a Igreja mãe da diocese, tendo a catedral enchido por duas vezes com os participantes que, fizeram orações pela Igreja, pelo Papa, e pela diocese.
O programa da tarde concluiu-se com a peregrinação de regresso à Igreja de Santa Clara para a celebração da Missa.



O diretor do Secretariado Diocesano da Catequese, Paulo Campino, afirmou, em declarações ao portal Educris, que, para a Igreja do futuro, é necessário ajudar os jovens a perceber que todos fazem parte de uma “grande família que é a Igreja, a igreja de Santarém, que se une à Igreja universal”.
“Portanto, ajudá-los a perceber que nós não estamos só, estamos num projeto que Deus tem para nós e para a humanidade”, referiu.
Falando no tema do Jubileu 2025, Paulo Campino destacou que a “esperança é o grande desafio” a viver este ano, mas também é o desafio para a vida.
“A esperança não desilude e é isso que nós queremos também transmitir a estas crianças e a estes jovens. Deus não nos desilude, Deus conta connosco, Deus espera de nós presença”, declarou.
Questionado sobre como cativar os jovens, o responsável destacou que “há dois aspetos que a catequese tem de ter presente”, sendo um deles “o encontro”.
“A catequese não é entretenimento. A catequese é proporcionar a que cada um faça um encontro feliz com Jesus Cristo”, salientou.
O segundo aspeto é o “dinamismo e a ação”, apontou o Paulo Campino, que defende que atualmente a catequese não pode ser “passiva”.
“Nós não podemos ter uma catequese em que os catequizantes apenas ouvem aquilo que o catequista tem para lhe dizer, mas eles têm de ser agentes da própria catequese”, defendeu.
Para Paulo Campino, a catequese tem de levar jovens a “tomar consciência” de que “são atores”, “são protagonistas com o Espírito Santo do encontro com Jesus Cristo”.
LJ/OC