Santarém homenageou primeiro Bispo da Diocese

Igreja e sociedade unidas no Dia da Cidade para inaugurar um monumento em memória de D. António Francisco Marques Santarém está hoje em festa, no dia da Cidade, e quis homenagear o primeiro Bispo da Diocese. Um monumento evocativo foi hoje inaugurado no Largo da Piedade. A Diocese de Santarém foi criada em 16 de Julho de 1975, pelo Papa Paulo VI, a partir do território da vasta diocese de Lisboa. D. António Francisco Marques nasceu na Caranguejeira, Leiria a 19 de Julho de 1927 e faleceu a 28 de Agosto de 1997; Professou os seus primeiros votos na Ordem dos Frades Menores em 1946 e foi ordenado sacerdote em 1952 evidenciando desde logo excepcionais qualidades para a actividade pastoral. O actual Bispo da Diocese, D. Manuel Pelino, disse na homilia da missa desta manhã, dia de São José, padroeiro da Cidade, que “neste dia de festa associamos também a memória do primeiro Bispo de Santarém, Dom António Francisco Marques, a esta cidade, elevada com o seu episcopado, a sede de diocese ribatejana”. Segundo este responsável, “o actual executivo da Câmara Municipal deu corpo a um sonho antigo, amadurecido por executivos anteriores, de lhe erigir um busto que perpetuasse a veneração e gratidão que todos lhe dedicamos”. “Que a sua imagem, avivada pelo seu busto, seja para nós uma graça e uma referência na prática do evangelho da paz e da bondade. Que juntamente com São José, Dom António Francisco nos ensine a fecundidade espiritual da vida humana alicerçada na fé e entregue ao serviço”, pediu D. Manuel Pelino. Festa religiosa e civil Na sua homilia, o Bispo de Santarém falou do patrono da Cidade e frisou que esta figura “é também uma memória e raiz colectiva, uma referência comum de valores, um exemplo que admiramos, ao qual nos ligamos afectivamente e que procuramos imitar. Por todas estas funções espirituais e humanizadoras, o padroeiro torna-se uma fonte de união que alicerça e reforça os laços de pertença e integração na comunidade”. “Terá sentido numa sociedade laica, este elemento religiosos nas festas da cidade secular?, perguntou. D. Manuel Pelino assegura que “os Santos, as suas imagens, os seus exemplos, têm acompanhado e influenciado positivamente a nossa história comum e a vida pessoal dos crentes”. “As festas populares, quando alicerçadas na veneração dos santos padroeiros, trazem ao de cima esta dimensão transcendente e jubilosa da existência terrena, actualizam os seus exemplos luminosos de serviço e fidelidade, ajudam a combater o individualismo e a ausência de referências com que nos debatemos”, explicou.

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