Santarém: Bispo incentiva cristãos a «cultivar e testemunhar luz, santidade e alegria» de Jesus

D. José Traquina presidiu ao primeiro Natal como bispo diocesano na catedral

Santarém, 26 dez 2017 (Ecclesia) – O bispo de Santarém afirmou que os cristãos devem ser “luz, santidade e alegria” no mundo onde há perseguições religiosas, pessoas que “são injustas” e “mentirosas”, na homilia do Dia do Natal do Senhor na catedral escalabitana.

“Há dois mil anos, a Luz de Deus veio ao mundo com a cooperação da Virgem Maria. Hoje somos nós cristãos, a Igreja, responsáveis por guardar, cultivar e testemunhar, na família e no mundo, a Luz, a Santidade e a Alegria de Jesus”, afirmou D. José Traquina.

Na homilia do Dia de Natal enviada à Agência ECCLESIA, o bispo de Santarém realçou que “Jesus é a Luz do Mundo” e ainda hoje há quem recuse essa luz por isso em vários países os cristãos sofrem perseguição.

“São mártires da fé cristã por afirmarem que Deus veio ao mundo, por acreditarem que o mal não se resolve com outro mal, a injustiça não se resolve com outra injustiça, o ódio não se resolve com a vingança. Com esses irmãos perseguidos, temos presente a palavra de Jesus”, desenvolve, afirmando que “quem tem a Luz da Fé tem futuro”.

“Santidade” foi a segunda palavra partilhada e o prelado explicou que “é necessário” assumir o dom da fé como “poder espiritual e a santidade, não como beatice”, mas como graça própria de pessoas cristãs com estatura.

D. José Traquina referiu que “não é possível” uma sociedade justa, “se todas as pessoas são injustas”, um relacionamento de verdade, “se as pessoas são mentirosas”, o amor se há egoísmo e “não é possível a edificação da sociedade do bem comum”, se as pessoas são “indiferentes aos seus semelhantes”.

Sobre a “alegria” o prelado destaca que é fruto “da presença do Espírito Santo que estava com Cristo” e quem alegre “vive da confiança; trabalha bem; tem esperança; gosta de viver e conviver”.

“Quem é alegre tem em si um dom que rasga horizontes de bem para todos”, assinalou na catedral de Santarém.

Na Homilia da noite anterior, na Missa da Noite de Natal, D. José Traquina disse que esta solenidade “é cheia de encanto e beleza”.

“É o princípio de uma nova era marcada pela fidelidade de Deus no cumprimento das suas promessas”, referiu, alertando para as trevas que existem hoje no mundo com “crianças submetidas a tantas dificuldades” que parece não haver solução para elas.

“Todas as famílias que no mundo buscam o seu lugar e o reconhecimento da sua dignidade, encontram em Jesus, Maria e José o melhor testemunho e uma intercessão. Celebrar o Natal do Senhor tem tanto de beleza como de responsabilidade”, desenvolveu na noite de 24 de dezembro.

O bispo de Santarém acrescentou que Natal é um “grande apelo à conversão” e apelo ao interesse pelo “bem comum da sociedade e do mundo” porque apesar de existirem trevas, “a Luz de Deus reacende-se como vocação e missão de vida”.

Nas homilias da Noite e do Dia de Natal, enviadas pelo Secretariado Diocesano de Comunicação Social de Santarém, D. José Traquina recordou como exemplo de vida a Serva de Deus Luísa Andaluz, fundadora da Congregação das Servas de Nossa Senhora de Fátima, a quem o Papa Francisco reconheceu “as virtudes heroicas” por decreto assinado a 19 de dezembro.

CB

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