D. José Traquina presidiu a ordenação sacerdotal, no início do Ano Missionário
Santarém, 08 out 2018 (Ecclesia) – O bispo de Santarém desafiou este domingo as comunidades católicas da diocese a assumirem o novo Ano Missionário (outubro 2018-0utubro 2019) como uma oportunidade para anunciar a fé às “pessoas fragilizadas e desencantadas”.
Em contexto europeu, também entre nós, muitas pessoas sabem que existe a Igreja, mas desconhecem o dinamismo da Fé cristã. A ideia de que a sociedade seria mais livre sem a presença e influência de Deus, está posta em causa.
A realidade de pessoas fragilizadas e desencantadas com a vida deve ser, para nós, um desafio e não apenas uma lamentação”, declarou D. José Traquina, numa homilia enviada à Agência ECCLESIA.
A celebração na Sé de Santarém marcou o início deste ano pastoral, especialmente designado ‘Ano Missionário’, com a ordenação sacerdotal de João Ramalho.
Os bispos portugueses promovem desde o início do mês um Ano Missionário, em todas as dioceses, como forma de preparar o mês missionário extraordinário convocado pelo Papa Francisco para outubro de 2019.
“A Igreja é universal, é de todos os povos e o seu crescimento deve acontecer com a pregação do Evangelho e o testemunho da santidade de vida e das boas obras”, assinalou D. José Traquina.
O bispo de Santarém observou que, se na Europa “cresceu a indiferença à Fé cristã”, noutros “continentes cresceu o interesse pela vida cristã, à mistura com perseguições e martírios”.
“Anunciar Cristo corresponde a testemunhar a força humanizadora e libertadora que recebemos do seu Evangelho e dos seus sacramentos através da experiência da Comunidade”, acrescentou.
Falando ao padre João Ramalho, desejando que a sua vida seja de “testemunho de bom sacerdote junto do Povo de Deus”.
“A Diocese de Santarém, e toda a Igreja, necessita de mais padres, mas não de uns padres quaisquer. São necessários Padres que, na sua fragilidade, se assumam como um dom de Deus para a Igreja e para o mundo, que estejam dispostos a retomar cada dia, com humildade e coragem, o zelo pela missão e a atenção aos muitos sinais e desafios que Deus coloca na sua frente”, apontou o bispo de Santarém.
OC