D. José Traquina manifesta «consideração e afeto» perante realidade desafiadora para a sociedade e as comunidades católicas
Santarém, 02 dez 2020 (Ecclesia) – O bispo de Santarém publicou uma nota sobre o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência (03 de dezembro), agradecendo pelo trabalho das instituições e movimentos que acompanham estas pessoas.
“Com a minha gratidão vai a esperança de que, em Igreja, consigamos progressos na integração das pessoas com deficiência, nomeadamente na catequese e na liturgia”, refere D. José Traquina, em texto enviado à Agência ECCLESIA.
O responsável católico realça que, nos últimos anos, teve “a oportunidade de conhecer mais pessoas com deficiência e seus familiares, mais instituições e movimentos que cuidam e acompanham pessoas com deficiência”.
Este conhecimento fez crescer a sua “consideração e afeto” por esta “realidade humana, familiar e social e tornou-se um incómodo por não conseguir ir mais longe na dedicação e dinamização”, escreve o presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana.
“Muito obrigado, amigos/as com deficiência pelo vosso testemunho; sois capazes de assumir as vossas limitações manifestando alegria e vontade de viver”, aponta.
Na nota, D. José Traquina também agradece aos familiares, pelo “grande amor e dedicação pelos vossos filhos com deficiência” e “muito obrigado aos casais que adotaram crianças com deficiência”.
“Muito obrigado aos movimentos, de modo particular o Movimento Fé e Luz que conheço melhor, pela animação e envolvência das pessoas com deficiência que se encontram nas famílias e pelo cuidado de integração na liturgia da missa dominical”, sublinha o documento.
“Muito obrigado às Ordens e Congregações religiosas com dedicação aos doentes com deficiência mental, pelo vosso carisma concretizado no serviço organizado e abrangente a tantas pessoas”, acrescenta o presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana.
As pessoas com deficiência, observa o bispo de Santarém, são “um mistério de vida a solicitar o mais elevado grau de bondade e justiça”.
LFS/OC