Santa Sé rebate acusações contra Arcebispo Paul Marcinkus

A Santa Sé emitiu esta Terça-feira um comunicado em que condenas as “acusações difamatórias” contra o Arcebispo Paul Marcinkus, antigo presidente do Instituto para as Obras da Religião (conhecido como o Banco do Vaticano), levantadas por jornais italianos, que o colocam como responsável do rapto de Emanuela Orlandi, jovem italiana desaparecida há 25 anos. A nota oficial lembra que o Arcebispo norte-americano faleceu em 2006 e “não tem possibilidade de defender-se”. Falando do “trágico acontecimento do desaparecimento da jovem Emanuela Orlandi”, a Santa Sé diz-se chocada com a forma como o tema volta à ribalta “com amplíssima divulgação jornalística de informações reservadas, que não são submetidas a nenhuma verificação, provenientes de uma testemunha de valor extremamente duvidoso”. “Reaviva-se assim a profundíssima dor da família Orlandi, sem demonstrar respeito e humanidade em relação a pessoas que já sofreram tanto”, refere o comunicado. A Santa Sé sublinha não querer “interferir com a tarefa da magistratura na sua verificação rigorosa dos factos e responsabilidades”, mas lamenta “os modos de informação mais ligados ao sensacionalismo do que às exigências de seriedade e de ética profissional”.

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