Santa Sé defende visita apostólica realizada às religiosas dos EUA

O prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica, Cardeal Franc Rodè, emitiu um comunicado a respeito da visita apostólica que está a examinar as comunidades religiosas femininas nos Estados Unidos da América.

Segundo este responsável, a iniciativa responde a preocupações manifestadas por muitos católicos do país pelo “bem-estar das religiosas e pela vida consagrada em geral”.

Neste sentido, a declaração indica que “o volume e a complexidade destas questões foram apresentados claramente por expoentes e participantes do Simpósio sobre Vida Religiosa, realizado no Stonehill College, em Setembro de 2008”.

O Cardeal Rodé afirma ter ali compreendido que “uma avaliação desse tipo sobre os desafios enfrentados pelas religiosas, individualmente, e pelas suas congregações, poderia beneficiar a Igreja no seu conjunto, assim como as religiosas e institutos envolvidos”.

“Espera-se que esta visita apostólica estimule vocações e garanta um futuro melhor para as mulheres religiosas”, indica o Cardeal que ordenou a visita, anunciada em Janeiro de 2009.

Na primeira fase desta visita, as superioras gerais comunicaram directamente com a visitadora apostólica, a Madre Mary Clare Millea.

Agora, a visita encontra-se numa segunda fase, na qual “as superioras gerais respondem a um questionário que oferecerá um perfil da realidade actual de cada instituto e das suas perspectivas de futuro”.

Oardeal Rode precisou, na sua declaração escrita, que “está é a prática que a Santa Sé segue numa visita apostólica que se realiza ad inquirendum et referendum (isto é, estudada e referida)”.

“Este dicastério não formulará conclusões ou planos de acção – caso haja algum – enquanto o relatório final da visitadora não for avaliado”, prosseguiu.

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