A Santa Sé condena hoje a “desumana estratégia do terror que não conhece fim” no Iraque, comentando a decapitação do refém sul-coreano Kim Sun-il por terroristas islâmicos. O corpo do cidadão sul-coreano sequestrado na passada semana no Iraque por um grupo islamista com ligações à Al-Qaeda foi encontrado na estrada entre Bagdad e Falluja por soldados norte-americanos. “Sobre o corpo do jovem foram colocados explosivos, um instrumento de morte para os soldados norte-americanos que o recuperaram: este último capítulo de ódio e desumanidade não se escreveu, afortunadamente”, escreve hoje “L’Osservatore Romano”. Para os responsáveis da Santa Sé, “a estratégia do terror consolidou-se com um lúcida lógica de crueldade, como instrumento de exigências, sem apelo”. A confirmar o “perverso cinismo” contra a vida humana, de que falava o jornal oficioso da Santa Sé, pelo menos 25 pessoas morreram esta manhã em ataques e confrontos simultâneos em três grandes cidades sunitas do Iraque, uma semana antes da transferência do poder no país.
