Publicação inclui contexto e síntese da mostra que pode ser visitada até 07 de janeiro
Santa Maria da Feira, 27 dez 2023 (Ecclesia) – A Igreja da Misericórdia de Santa Maria da Feira, na Diocese do Porto, recebeu no dia de aniversário do Papa, a 17 de dezembro, o lançamento do catálogo da exposição “800 anos 800 presépios: a inspiração de São Francisco de Assis”, como homenagem ao Sumo Pontífice.
A publicação tem 248 páginas que contextualizam e sintetizam a mostra temporária que se encontra aberta ao público desde 25 de novembro até 07 de janeiro, no Museu Convento dos Loios, Igreja da Misericórdia da Feira e Museu do Papel Terras de Santa Maria (Diocese do Porto), informa uma nota enviada à Agência ECCLESIA.
O catálogo inclui uma seleção de cerca de 300 das 800 representações do nascimento de Jesus e constitui também “uma homenagem ao legado de S. Francisco de Assis e do Papa Francisco, unidos por um contínuo clamor pela paz e união entre os povos, expresso na unidade e diversidade da exposição”.
“Ao Papa Francisco, no dia do seu 87º aniversário natalício, cujo nome escolhido no início do seu pontificado, em 2013, recorda e evoca S. Francisco de Assis”, pode ler-se na dedicatória que consta na abertura da publicação, que apresenta ainda a transcrição da Carta Apostólica ‘Sinal Admirável’” de Francisco sobre o significado e valor do presépio.
“Santa Maria da Feira tem uma comunidade singular, feita de gente inquieta, que adere de forma pouco comum, que se envolve de forma contagiante, que faz acontecer coisas bonitas e impactantes, como a exposição ‘800 anos, 800 presépios – A inspiração de S. Francisco de Assis’”, marca distintiva da programação de Natal em 2023”, afirmou o presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, Emídio Sousa, no catálogo da mostra.
A apresentação da mostra foi realizada pelo padre passionista César Costa, comissário da exposição, “que reúne 800 presépios representativos de todo o mundo, espólio de colecionadores feirenses e aficionados pelas diferentes abordagens à representação figurada do nascimento de Jesus”.
“[Idealizar e ver nascer a mostra foi] uma autêntica aprendizagem e um verdadeiro inculturar-me no presépio e no que ele representa para tantos e, agora, ainda mais para mim”, manifestou o sacerdote César Costa, que acrescentou que este foi “um belo exercício de trabalho de equipa, de convergência de sinergias, de aprofundamento de fé”.
Em 1223, São Francisco de Assis pediu para encenar o nascimento de Jesus, numa cidade que o fizesse lembrar Belém, no regresso de uma viagem à Terra Santa, criando assim o primeiro presépio.
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LJ/OC
