Salesianos: «O Pai Laurindo» foi «homem farol» na educação na Madeira – D. Nuno Brás

Livro infantil homenageia sacerdote e celebra 70 anos da congregação na ilha

Foto: Salesianos do Funchal

Funchal, Madeira, 13 fev 2020 (Ecclesia) – A vida do padre Laurindo Pestana, sacerdote que iniciou a Escola Salesiana de Artes e Ofícios na ilha da Madeira, foi homenageada com a publicação de um livro infantil, ‘O Pai Laurindo’.

A autoria é da escritora e investigadora Graça Alves, que afirmou a “honra” de escrever sobre um homem, de quem ouvia falar desde pequena, como “um homem bom, um santo, um pai, um homem que ajudou a mudar o futuro da Madeira”.

A escritora e investigadora recordou a primeira metade do século XX como um tempo de muita pobreza, e dificuldades, “de muitos miúdos sem pais, sem casa, sem pão” e lembrou a “capacidade de ir ao encontro desta gente” que o padre Laurindo manifestou na altura.

O livro é um “modesto contributo”, para não deixar morrer a memória de um homem que ajudou a mudar tantas vidas, frisou a autora, citada pelo ‘Jornal da Madeira’.

O padre Laurindo Leal Pestana nasceu no Funchal em 1883 e aí faleceu 1951; foi ordenado padre em 1906, e em 1915 ficou responsável pela Paróquia do Socorro.

Foto: statues.vanderkrogt.net

Perto da sua morte procurou junto da congregação salesiana a continuação da Escola de Artes e Ofícios, no Funchal, que tinha fundado.

D. Nuno Brás, presente na apresentação da obra, lembrou a importância dos valores e de os passar aos mais novos, mostrando a sua “realidade viva”.

Através de obras publicadas, conhecem-se “homens e mulheres que mostram que é possível viver de forma diferente e fazer a diferença”, afirmou o bispo do Funchal, citado pelo Jornal da Madeira.

A publicação, editada pela Fundação Salesianos, marca os 70 anos da presença da congregação na ilha da Madeira.

O presidente do Governo Regional, presente na apresentação do livro, frisou a importância e contributo na educação na ilha da Madeira dada pelos Salesianos.

“Um homem dotado de princípios filantrópicos que, após criar a Escola de Artes e Ofícios, quando começa a se aperceber do fim da sua vida, vai buscar uma instituição como os Salesianos, para dar continuidade a esse trabalho”, afirmou Miguel Albuquerque.

O governante manifestou ainda a “fundamental preservação da liberdade de escolha das famílias” na educação dos filhos, ao escolherem “os estabelecimentos de ensino que entenderem”.

“Os Salesianos continuam a ser uma escola de excelência na Madeira que devemos continuar a assegurar nesta terra essa liberdade de escolha”, declarou.

LS

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Agência ECCLESIA

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