Gregório Haendel e Rafael Bonaparte, naturais de Timor-Leste, foram ordenados em Mirandela
Mirandela, 03 jul 2022 (Ecclesia) – O bispo D. Joaquim Mendes, bispo auxiliar de Lisboa e religioso salesiano, presidiu este sábado à ordenação sacerdotal de Gregório Haendel e Rafael Bonaparte, salesianos timorenses, na igreja de S. João Bosco, Mirandela.
“Hoje as pessoas têm necessidade não só de palavras, não só que lhes falemos de Deus, mas que lhes testemunhemos a misericórdia e a ternura de Deus, que aquece o coração, desperta a esperança e atrai para o bem”, disse o responsável, na sua homilia, enviada à Agência ECCLESIA.
Os novos padres, naturais de Timor-Leste, fizeram a sua formação teológica no Instituto Superior de Teologia de Évora e foram ordenados diáconos por D. José Alves, arcebispo emérito da arquidiocese alentejana, a 8 de dezembro de 2021, na igreja de Nossa Senhora Auxiliadora.
A ordenação presbiteral celebrou-se na Unidade Pastoral Senhora do Amparo, em Mirandela, Diocese de Bragança-Miranda.
D. Joaquim Mendes falou dos novos sacerdotes como um “dom para a missão” dos Salesianos e da Igreja, convidando-os a ser “portadores desta mensagem de esperança, testemunhas da consolação e da ternura de Deus para todos, mas sobretudo para aqueles que vivem um exílio de Deus, mergulhados no desânimo e no sofrimento, sem horizontes de vida e de futuro”.
A fecundidade da vida cristã e do ministério sacerdotal, não estão no sucesso humano, não estão nos muitos admiradores e seguidores das redes sociais, nem na popularidade, mas no conformar-se com a lógica da Cruz de Jesus, que é a lógica do amor, do sair de si mesmo do dar-se, da entrega total à missão”.
Dirigindo-se diretamente aos padres Gregório e Rafael, o presidente da celebração afirmou que “o salesiano é alguém que experimentou na sua vida a paternidade e a ternura de Deus e a expressa quotidianamente na sua missão, particularmente na sua relação com os jovens”.
“Que o vosso ministério sacerdotal seja marcado por esta alegria e esta consolação de Deus, para todos, nomeadamente para os jovens, de modo que possam experimentar a paternidade de Deus e viver na alegria”, desejou.
D. Joaquim Mendes destacou a importância da oração e a centralidade de Jesus Cristo para a missão cristã, sem ativismos nem “propaganda religiosa”.
“Que a proteção maternal da Virgem Auxiliadora ampare em todos os lugares a missão dos discípulos de Cristo, ampare a vossa missão de anunciar a todos que Deus nos ama, quer salvar-nos e nos chama a fazer parte do seu Reino”, concluiu.
OC