Sagração do novo altar da Sé da Guarda

Uma cerimónia a realizar hoje por D. António dos Santos Depois das obras de remodelação na Sé da Guarda, o «novo» altar será sagrado hoje, dia 31 de Março, por D. António dos Santos, bispo daquela diocese. Com as alterações, “o presbitério ficou maior” para dar mais espaço nas “cerimónias de concelebrações” – disse à Agência ECCLESIA o Con. Eugénio Sério, presidente da Comissão de Arte Sacra da diocese da Guarda. A cátedra principal “ficará no mesmo sitio” mas quando as celebrações não tiverem muito clero a catedral terá uma “segunda cátedra muito mais perto do povo”. Com as obras, sob a alçada do IPPAR, o altar ficou um “pouco menor” e “foi também colocado um ambão feito de madeira e ornado com pedras da cor do altar”. Alterações que tornam “mais próximos a assembleia e o celebrante” e que não alteraram a “estética interior da Catedral” – referiu. Até ao final do século XIX, a Sé da Guarda teve “um órgão de tubos de estilo barroco do melhor que havia no país”. Uma peça monumental que “foi destruída” mas o tempo não apagou aquelas memórias. Neste contexto, a diocese está a fazer um esforço para adquirir um órgão de tubos e D. António dos Santos, bispo da Guarda, já nomeou mesmo o “Grupo Promotor do Órgão de Tubos da Sé”. Segundo os técnicos, o futuro órgão será instalado sobre a “entrada da nave principal”. E continua: “queremos um órgão não só para o culto” mas também “para a cultura” porque a “gente da beira não deve ser desprezada assim” –realçou o Con. Eugénio Sério. Como os estudos preparatórios já estão feitos, no futuro far-se-á também uma “limpeza do retábulo da Sé da Guarda”. Uma obra “magnífica”, em pedra de Ançã, atribuída à escola de João de Ruão e que tem mais de cem figuras, mas precisa “de ser recuperada” – acentua o presidente da Comissão de Arte Sacra. Ao nível do exterior fez-se, recentemente, uma limpeza nas pedras da Sé e construiu-se também uma “rampa para deficientes” – finalizou.

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