A Nunciatura Apostólica em Manila afirmou não notícias sobre Giancarlo Bossi, missionário do Pontifício Instituto de Missões Estrangeiras (PIME), sequestrado no passado dia 10 de Junho nas Filipinas. Fontes das Forças Armadas locais tinham avançado a informação de que o Pe. Bossi estaria vivo. “Falei com o superior dos missionários e me lembrou que no caso do padre Giuseppe Pierantoni, sequestrado em 2001 nas Filipinas, foram necessários três meses para chegar ao primeiro contacto com os sequestradores”, disse à agência católica Misna o missionário do PIME, Pe. Luciano Benedetti. “Pelo que sabemos, as buscas continuam concentradas na região de Sibugay, onde as Forças Armadas colocaram postos de controlo”, afirmou o Pe. Benedetti, ele próprio sequestrado em 1998 nas Filipinas pelos separatistas da Frente de Libertação Islâmica Moro e libertado depois de dois meses de cativeiro. O superior-geral do PIME, Gian Battista Zanchi, lamentou as polémicas que envolvem o caso e rejeitou qualquer instrumentalização política A oposição italiana criticou o governo filipino por discriminar os católicos e não mostrar interesse pelo caso do Pe. Bossi. O Ministério dos Negócios Estrangeiros das Filipinas respondeu que foram tomadas todas as medidas necessárias para procurar a libertação do missionário e qualificou as acusações de “especulações gratuitas”.
