Reitor do Seminário Diocesano de Portalegre-Castelo Branco fala sobre a importância de ser padre num mundo marcado pela procura do bem individual
Lisboa, 17 set 2011 (Ecclesia) – O reitor do Seminário Diocesano de Portalegre-Castelo Branco considera que, hoje em dia, o sacerdócio é um “projeto de vida radical” de quem aprendeu a “passar da vontade de ser amado para a vontade de servir”.
Em comunicado enviado esta sexta-feira à Agência ECCLESIA, o padre Emanuel Silva classifica esta entrega a Deus e ao próximo como uma “vocação única”, no meio de numa sociedade onde “coisas importantes como a verdade e a justiça passaram a dizer-se baixinho, como sendo insignificantes”.
“Haverá maior desafio do que ser ousada e significativamente insignificante, celebrando a Eucaristia como memorial do Amor de Deus, pela humanidade, acompanhando o caminhar de tantos irmãos, oferecendo por ministério os dons de Deus?”, interpela ainda.
Este domingo, o bispo de Portalegre-Castelo Branco, D. Antonino Dias, vai presidir à ordenação sacerdotal do diácono Nuno Miguel Lopes da Silva, de 31 anos, natural de Abrantes, no distrito de Santarém.
Um jovem que entrou no seminário diocesano já depois dos 20 anos, quando estava a trabalhar, fez o curso de teologia pelo seminário de Coimbra e um estágio pastoral na paróquia da Sé em Castelo Branco.
Atualmente, estava a colaborar no setor de pastoral vocacional da diocese, acompanhando os jovens do pré-seminário.
O futuro padre perspetiva uma “grande festa” não só para si mas para toda a Igreja Diocesana, que “recebe mais um sacerdote para continuar a missão de Jesus e o plano salvífico de Deus para o seu povo”.
JCP