Sacerdócio Apostólico

O Cardeal-Patriarca de Lisboa sublinhou no terceiro Domingo da Quaresma a importância da sucessão ininterrupta dos sucessores dos Apóstolos. Ser Bispo é, pois, estar em comunhão com todo o colégio episcopal, cuja cabeça é Pedro.

“A sucessão apostólica exige que entre cada Bispo, membro do Colégio Episcopal, e os doze Apóstolos, haja uma cadeia ininterrupta. Se essa cadeia se quebrar, a ordenação não é válida. Nos primeiros séculos as Igrejas apresentavam, como garantia da sua autenticidade, a lista ininterrupta da sucessão apostólica dos seus Bispos”, disse D. José Policarpo.

Na sua catequese quaresmal, o Cardeal-Patriarca observou que “a interrupção da sucessão apostólica é a grande fragilidade das Igrejas reformadas. A dúvida existe, mesmo na Igreja Anglicana”.

“Por outro lado, desde que esteja garantida a sucessão, a Igreja reconhece como Bispos validamente ordenados mesmo Bispos de Igrejas que se separaram da unidade da Igreja Católica: é o caso das Igrejas ortodoxas e dos “velhos católicos”, e hoje, dos Bispos que foram ordenados por Mons. Lefebvre”, precisou.

O Patriarca de Lisboa acrescentou que “os 12 Apóstolos são concebidos pelo Senhor como uma comunhão apostólica. Eles são um colégio, um «eu colectivo» e é, enquanto tal, que recebem a missão e são a base sólida da Igreja. Pedro é constituído como a cabeça deste colégio, a garantia da unidade na caridade”.

A terceira catequese quaresmal, na Sé Patriarcal de Lisboa, teve como título “O Sacerdócio Apostólico”.

Redacção/RR

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Agência ECCLESIA

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