Os 13 concelhos que integram a Região de Turismo do Alto Minho, entre Maio e Setembro, contam com mais de mil eventos festivos com predominância das festas e romarias, adiantou Francisco Sampaio ontem durante a apresentação da brochura “Alto Minho em Festa – 2007”. A publicação agora disponível ao grande público, turistas em particular, é a compilação «possível», porque «a recolha da informação ainda é uma questão muito difícil», do conjunto de actividades festivas e de animação nesta região, cujas festas religiosas aos Santos Patronos das comunidades (342) são o maior contributo que em conjunto com as Romarias Marianas perfazem 589 festas. Este ano a novidade é uma forte subida da rubrica “outros eventos”, 324 acontecimentos, que integra trilhos pedestres, espectáculos teatrais, etc. O pico de todos os eventos continua a ser o mês de Agosto, com 315 realizações, enquanto Setembro é aquele que tem menos registos com apenas 124. Analisando os dados recolhidos nesta publicação por vales, o maior número de eventos continua a registar-se no Vale do Lima (395), seguido do Vale do Minho (325) e finalmente o Vale do Cávado (314) embora este só englobe três concelhos. Francisco Sampaio mostra- -se agradado com os resultados da recolha, contudo faz notar que é um pico de eventos num curto espaço temporal e que a Região se se quiser afirmar como lugar de turismo não pode ter os outros meses sem animação. O presidente da RTAM abalança-se em estimativas económicas que considera muito boas para a região. Fazendo contas a uma média de gastos por festa ou romaria na casa dos 15 mil euros, chega-se a um número de mais de oito milhões de euros que é já uma «grande movimentação económica» embora reconheça que «é um número muito por baixo». Francisco Sampaio voltou a falar da importância do fogo de artifício para as romarias do Alto Minho considerando- o mesmo «vital». Devem ser exigidos todos os cuidados e todas as licenças para preservar a questão dos fogos florestais, mas cumpridos estes requisitos não deve ser proibido.
