Roma recordou imigrantes

Os imigrantes que perderam a vida em trânsito foram esta Quinta-feira recordados, pelo Presidente do Conselho Pontifício para os Migrantes e Itinerantes, o Arcebispo Antonio Maria Veglió, durante uma vigília de oração na Igreja de Santa Maria de Trastevere, em Rom.

O novo responsável vaticano para a Imigração pediu um acolhimento mais caloroso para os imigrantes que deixam para trás pobreza, guerras e violências nos seus países.

"Recordamos com amor e dor aqueles que morreram na esperança de chegar a terras mais hospitaleiras. Rezemos de modo especial por aqueles que neste momento estão em viagem e que esperam começar uma nova vida, noutro país. Para que vislumbrem uma nova bonança", pediu o Arcebispo.

«Morrer de esperança» foi o título da vigília, inspirada no Dia Mundial da ONU para Refugiados e promovida pela Comunidade de Sant'Egídio e outras organizações católicas.

A vigília encheu-se de parentes e amigos de homens, mulheres e crianças mortos na tentativa de procurar outra vida.

O Arcebispo Veglió recordou que os países devastados pela guerra, o Afeganistão, o Sri Lanka, a Somália, a Eritréia ou o Congo são os que mais lançam imigrantes "que anseiam chegar À Europa".

Simbolicamente, no final da vigília foi distribuída uma imagem da Arca de Noé. D. Veglió pediu que "os países ricos se transformem na salvação para homens, mulheres e crianças que sofrem com a guerra, a violência, calamidades naturais e fome".

Redacção/Rádio Vaticano

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