Roma, 07 mai 2012 (Ecclesia) – O Pontifício Colégio Português, em Roma, concluiu na quinta-feira um ciclo de três conferências sobre o Concílio Vaticano II (1962-1965), com a presença de monsenhor Crispino Valenziano, especialista em liturgia.
O sacerdote italiano, que participou como perito nas três primeiras sessões conciliares, sublinhou que aquele não foi “o Concílio do medo, mas o Concílio da unidade e da primavera ecuménica, uma estação de misericórdia”, refere o site do Colégio.
Monsenhor Valenziano afirmou que nos dois anos de preparação da assembleia foram decididas orientações que influenciaram o decorrer do Concílio e salientou que a liturgia é uma ação “que deve ser feita com toda a dignidade e beleza”.
O canal do Pontifício Colégio Português no sistema de partilha de vídeos na internet YouTube apresenta a resposta do especialista a cinco perguntas sobre liturgia, nova evangelização e arte, entre outros temas.
As três conferências, protagonizadas pelo cardeal italiano Gianfranco Ravasi, presidente do Conselho Pontifício da Cultura, e pelo português Manuel Oliveira vão ser traduzidas para português e editadas em Portugal em setembro, anunciou o reitor do Colégio, padre Fernando Caldas.
A palestra do cardeal Ravasi refletiu sobre o diálogo da Igreja Católica com o mundo, enquanto que Manuel Oliveira falou sobre os bastidores do Concílio.
O Pontifício Colégio Português foi fundado em 1898 para alojar os padres enviados para Roma pelos seus bispos ou superiores, com o objetivo de aprofundarem os estudos nas várias áreas do saber humano e teológico.
A instituição pertence à Conferência Episcopal Portuguesa mas depende também da Santa Sé, dado que o seu reitor é nomeado pela Congregação para a Educação Católica, sob proposta dos bispos de Portugal, enquanto que o vice-reitor e outros responsáveis são designados pelo episcopado nacional com o conhecimento do Vaticano.
RJM