Roma: Papa Francisco doa alimentos a centro de acolhimento de migrantes

Cidade do Vaticano, 11 ago 2015 (Ecclesia) – O Papa Francisco doou alimentos para serem distribuídos aos migrantes do Centro Baobab de Roma, numa ação desenvolvida pela Esmolaria Apostólica.

“Fazemos isto frequentemente, inclusive nos vários lugares onde ficam os nossos peregrinos sem casa. O Papa também é bispo de Roma!”, assinalou D. Konrad Krajewski.

O arcebispo polaco, responsável pela Esmolaria Apostólica, entregou caixas com alimentos como massas, leite, biscoitos, conservas e azeite, em duas visitas ao Centro Baobab de Roma, esta segunda-feira e na semana passada, já repetida em meses anteriores.

Segundo a Rádio Vaticano, em julho, o departamento caritativo entregou medicamentos neste mesmo centro de acolhimento e exemplifica que foram doados 50 kg de medicamentos contra a sarna, preparados expressamente pela Farmácia do Vaticano.

Também 50 pomadas antifúngicas e cem caixas de antibióticos e anti-histamínicos foram distribuídos pelos voluntários da Associação ‘Medicina Solidária’ e da União Nacional Italiana Transporte Doentes a Lourdes e Santuários Internacionais (Unitalsi).

Por sua vez, o jornal italiano Corriere della Sera adianta que a instituição acolheu 25 mil migrantes nos últimos dois meses.

O nome do referido centro tem origem numa planta tropical “muito grande” com o nome de ‘baobab’ e vive nas savanas durante mais de 500 anos oferecendo ao homem: “Abrigo; comida e remédios”.

No continente africano esta árvore é o centro da vida social das vilas onde se realizam “os mercados, fazem-se as reuniões dos idosos, os rituais de dança, as brincadeiras das crianças”, explica a Rádio Vaticano.

Ao jornal da Santa Sé, ‘L’Osservatore Romano’, D. Konrad Krajewski recordou o Evangelho que fala do homem que deixa as 99 ovelhas para procurar a que se perdeu: “A caridade do Papa é deixar tudo para alcançar os distantes, para que, como diz Jesus, ‘nenhuma se perca’”.

“A caridade do Papa Francisco destina-se a todos os necessitados de Roma, a sua diocese. Os que vivem há anos na cidade e os que acabaram de chegar como refugiados, imigrados, requerentes de asilo”, desenvolveu o mesmo responsável.

Segundo o arcebispo polaco, os que trabalham na Esmolaria Apostólica funcionam diariamente como “uma espécie de socorristas”, acudindo onde “há mais necessidade”.

RV/CB

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