Roma: expostas no Capitólio fotos das religiosas sequestradas no Quénia

Encontram-se expostas na praça do Capitólio – sede do governo de Roma – as fotos da Ir. Rinuccia Giraudo e da Ir. Maria Teresa Olivero, as duas religiosas do movimento contemplativo missionário “Padre de Foucauld”, sequestradas há dois meses, juntamente com um grupo de seus colaboradores locais, numa aldeia de El Waq, norte do Quénia. Sobre as fotos, uma faixa com a frase “Com a Ir. Rinuccia Giraudo e a Ir. Maria Teresa Olivero, pela sua libertação”. O presidente do Município romano, Gianni Alemanno, explica que com esta iniciativa “queremos lançar um apelo a fim de que as religiosas sejam libertadas o mais rapidamente possível e testemunhar a proximidade e a solidariedade da cidade de Roma para com as duas irmãs, mas também para com todas as pessoas mantidas como reféns, em diversos lugares do mundo”. O ministro dos negócios estrangeiros da Itália, Franco Frattini, enviou ao Quénia uma representante para procurar libertar duas religiosas italianas raptadas desde a noite de 10 de Novembro, neste país africano. Margherita Boniver chegou esta Quinta-feira a Nairobi em busca de uma solução para o sequestro de Maria Teresa Olivero (de 61 anos) e Caterina Giraudo (67 anos), desaparecidas durante a noite de 9 para 10 de Novembro, alegadamente às mãos de um grupo somali. A representante do governo italiano entabulará conversações com o governo queniano e o governo federal de transição na Somália. Bento XVI lembrou no dia 26 de Dezembro os sequestrados de todo o mundo, lembrando em particular as duas religiosas italianas raptadas no Quénia. “O meu pensamento vai, entre outros, para as duas consagradas italianas Maria Teresa Olivero e Catarina Giraudo”, disse o Papa após a recitação do Angelus na festa litúrgica de Santo Estêvão. Ambas desapareceram quando um grupo de homens armados entrou na localidade de El Waq, junto da fronteira com a Somália. As duas irmãs permanecem nas mãos dos seus raptores, que se julga serem somalis. As negociações em curso têm-se revestido de grande secretismo, por causa da delicadeza da situação. O governo italiano já manifestou a sua oposição a qualquer intervenção militar destinada a libertar as duas religiosas deste país. Acredita-se que as duas italianas tenham sido transferidas para Garbahaarey, uma localidade da Somália a 175 quilómetros do lugar onde ocorreu o sequestro.

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