Restauro da Sé de Silves assegurado por dois mecenas

A solução do problema da degradação da Sé de Silves parece ter sido encontrada com recurso ao financiamento de dois mecenas conforme era vontade do Governo. O restauro do mais importante exemplar do Gótico no Algarve, classificado mesmo como monumento nacional, deverá ser suportado pelo banqueiro António Guerreiro e o empresário Vasco Pereira Coutinho, o primeiro natural de São Bartolomeu de Messines e o segundo dono da Quinta de Mata-Mouros, junto ao rio Arade, perto de Silves. No âmbito deste processo, a secretária de Estado da Cultura, Paula Fernandes dos Santos, visitou na passada quarta-feira a antiga Catedral algarvia para averiguar o seu estado de conservação actual e inteirar-se do andamento do projecto. Recorde-se que o ministro da Cultura, José António Pinto Ribeiro, adiantou no passado mês de Março que a Sé de Silves estaria entre 55 monumentos identificados em situação de risco, no âmbito de um inventário em curso no País, que iam receber intervenção com vista à sua recuperação. Por diversas vezes, a presidente da Câmara de Silves, Isabel Soares, confirmou ter recebido a informação de que o Governo, por dificuldade financeiras, não poderia suportar as obras realizadas através do instituto competente, o IGESPAR – Instituto de Gestão do Património Arquitectónico. A autarca assegurou também que o Ministério lhe propôs várias vezes que a edilidade encontrasse um mecenas para financiar os trabalhos, o que veio agora a verificar-se. Esta semana deverá haver nova reunião entre o Ministério, a Câmara Municipal e a paróquia.

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